Certo dia, enquanto ia de bicicleta para o curso de inglês, percebi que havia um buraco à frente. Achei que poderia passar bem sobre ele, contudo, cai e bati com o tornozelo no chão.
Com a ajuda de dois rapazes, consegui me levantar. Imediatamente, me pus a orar e me lembrei deste trecho de Ciência e Saúde: “Sob a Providência divina não pode haver acidentes...” (p. 424). Reconheci o cuidado constante de Deus por mim e a perfeição de meu verdadeiro ser.
Haveria a apresentação de um DVD durante a aula e eu não queria chegar atrasada. Mesmo com dor, subi na bicicleta e pedalei até o curso, que ficava perto dali. No caminho e durante o filme, declarei a exposição científica do ser, que revela que Deus é Tudo-em-tudo e que o homem é espiritual, Sua imagem e semelhança (ver Ibidem, p. 468). Continuei a pensar em meu ser verdadeiro, espiritual e intacto, como reflexo de Deus.
Contudo, quando apoiei o pé na bicicleta para voltar para casa, senti uma dor tão forte, que parei na calçada, liguei para meu filho e lhe pedi que viesse me buscar de carro. Ao chegar em casa, fui ao escritório para orar.
Apesar de minhas orações, quando acordei na manhã seguinte, vi que o tornozelo e o pé estavam muito inchados e a pele muito escura. Dei-me conta da importância de estar sempre atenta para ouvir e obedecer às mensagens angelicais de Deus. No meu caso, fui alertada sobre o buraco e não percebi aquele aviso.
Diante do medo extremo que sentia devido ao aspecto de meu pé, resolvi pedir a uma Praticista da Ciência da Cristã que orasse comigo para sanar o problema. Ela recomendou que eu lesse, com muita atenção, o capítulo de Ciência e Saúde intitulado “Os Passos da Verdade”. Durante a leitura, dei-me conta de que, inconscientemente, eu achava que algumas pessoas eram mais inteligentes, tinham mais compreensão espiritual e que, portanto, eram mais capazes de alcançar curas. Era como se elas estivessem mais próximas a Deus do que eu. Ao perceber esse sentido errôneo de idolatria, para corrigir o pensamento, afirmei que todos estamos igualmente ligados ao Pai-Mãe Deus. Por isso, eu não estava longe dEle nem nunca havia me desconectado dEle. Nem o orgulho humano nem a baixa auto-estima ou senso de humilhação jamais haviam feito parte de mim.
Como resultado desse estudo, o medo passou, parei de sentir dor e, em poucos dias, o pé voltou ao normal. Isso ocorreu há três anos. A partir daí, exercito-me normalmente, sem sentir nenhuma dor ou inchaço no pé.
Os ensinamentos da Ciência Cristã me ajudam a confiar em Deus e a me apoiar nEle em todos os momentos. Sinto muita gratidão ao ver a cura espiritual como uma oportunidade para aprender mais sobre Deus e Seus filhos, criados à Sua imagem e semelhança.
