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A natureza e Deus–harmonia absoluta

Da edição de setembro de 2008 dO Arauto da Ciência Cristã


O primeiro capítulo do Gênesis relata a criação de Deus, e termina com a afirmação: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” (1:31).

Contudo, muitas vezes, ao ver ou ouvir os noticiários sobre catástrofes da natureza, superaquecimento do planeta, excesso ou falta de chuva, doenças e outros males, tem-se a impressão de que o relato da Bíblia não é muito verdadeiro. Esses fatos são tão convincentes que fica difícil desafiar o que os olhos vêem. Então, a tendência é não perceber que todos têm o poder de rejeitar tudo o que não é bom.

Como compreender o que está escrito em Gênesis e ajudar o mundo com essa verdade? Este trecho de Ciência e Saúde me ajuda bastante: “A lógica humana se desnorteia quando tenta tirar da matéria conclusões espirituais corretas, relativas à vida. O sentido finito não tem percepção verdadeira do Princípio infinito, Deus, ou de Sua imagem infinita ou reflexo, o homem. A miragem, que faz com que árvores e cidades pareçam estar onde não estão, exemplifica a ilusão do homem material, que não pode ser a imagem de Deus” (p. 300).

Por meio das minhas orações diárias e do estudo da Lição Bíblica Semanal, como se encontra no Livrete Trimestral da Ciência Cristã, compreendo melhor a importância do pensamento centrado na Mente, Deus. Essa lição nos leva de forma gradual e profunda a entender que a criação divina é perfeita, completa, espiritual e a manifestação do Amor. Quando se cultiva essas verdades no pensamento, rejeita-se o mal e a discórdia de qualquer espécie.

Mary Baker Eddy também escreveu em Ciência e Saúde: “A humanidade precisa aprender que o mal não é poder. Seu pretenso despotismo é apenas uma fase do nada” (p. 102). Portanto, é preciso anular todo pensamento ou sentimento diferente do bem, Deus. O mal parece ser real somente na consciência “ignorante ou maliciosa”.

Se os argumentos do mal, muitas vezes imperceptíveis e silenciosos, não são rejeitados, eles tomam forma e parecem reais no mundo e na experiência da humanidade.

Para mim, é possível e necessário ajudar o próximo e o planeta, por meio da oração que reconhece a onipresença de Deus, a Mente única, infinita e oniativa, bem como a do Cristo — a manifestação de Deus — que liberta, fortalece e cura.

Essa atitude de humildade e reconhecimento da presença de Deus abençoa o mundo e traz à luz a realidade divina, a paz e a cura espiritual.

Tive a oportunidade de presenciar, por meio da oração metafísica cristã, duas curas que envolveram animais e plantas.

Quando adquirimos nosso cachorro, Theodoro, descobri que eu nutria uma rejeição muito forte a cães. Sentimentos de raiva, nojo, intolerância e impaciência eram, às vezes, alternados com alguma afeição. Contudo, com muita humildade afirmava que esses sentimentos ruins não estavam em meu coração e não podiam se manifestar na totalidade do Amor. Também me empenhava para ver a manifestação do bem no Theodoro.

Comecei a enxergar nele apenas alegria, saúde, afeição e desprendimento. Muitas vezes, quando ele parece não estar bem, minha família e eu conseguimos reverter o problema pela oração e o cãozinho volta a expressar boas qualidades.

Recentemente, Theodoro apresentou fortes dores nas costas. Oramos para anular fatores como idade, características de raça e de atividade excessiva. Reconhecemos que, na totalidade da Mente não há espaço para qualquer deformidade, seja comportamental ou física. Ficamos firmes nessa Verdade e ele se libertou do mal-estar. Essa cura aconteceu há um ano e ele continua tinua ativo e saltitante, de forma equilibrada. Essa foi uma demonstração do que compreendemos da realidade absoluta do bem.

A segunda cura se refere à gratidão, regozijo e oração constante pela natureza. Oro quando cuido do jardim. Toda vez que molho as plantas ou mexo na terra, tenho a oportunidade de decidir se vou ver o que a Mente sabe, o bem infinito, ou se me deixo levar pelo sentimento de frustração ao ver pragas e fungos. Dou-me conto de que pensamentos negativistas tentam se infiltrar em minha consciência. Contudo, como não fazem parte da totalidade da Mente divina, fico firme e humildemente afirmo a presença, ação e domínio do Amor, não apenas para o jardim de casa, mas para tudo o que está à minha volta.

Muitas vezes, quando ele parece não estar bem, minha família e eu conseguimos reverter o problema pela oração e o cãozinho volta a expressar boas qualidades.

Certo dia, notei que a planta de um vaso que tenho na sala e duas árvores no jardim haviam definhado devido a fungos. Parecia que não havia jeito de recuperá-las. Entretanto, perguntei-me: “o que Deus sabe sobre isso”? A resposta foi: “Nada! No Espírito a realidade é a vida, não a morte, portanto, não consinto nesse cenário de desarmonia. Vou me alinhar com o que Deus sabe sobre as plantas”. Esse foi o fim do problema: as plantas da sala voltaram a crescer gradualmente e com vigor desde dezembro do ano passado. A partir de fevereiro, começaram a crescer flores e folhas sadias nas plantas do jardim.

Se cada um mantiver no pensamento e viver diariamente os ensinamentos da Bíblia e de Ciência e Saúde, não há dúvida de que a realidade da perfeição divina será manifestada de forma mais perceptível na humanidade e no planeta.

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