Desde o versículo 28 do capítulo 18 até o final do capítulo 19 decorre o julgamento de Jesus e sua crucificação. Nesse cenário de julgamento, duas posturas são identificadas: a de Pilatos para inocentar Jesus e a dos judeus para condená-lo.
Pilatos tinha todo o poder da lei para libertar Jesus, porém o temor em desagradar as autoridades constituídas, somado ao receio de perder seu cargo de governador, fez com que ele não utilizasse a reta justiça. Afinal, durante seu governo haviam ocorrido tumultos originados pela sua forma rígida e severa de governar, o que estremeceu as boas relações com o imperador romano. Dessa forma, Pilatos evitava situações desagradáveis que chegassem aos ouvidos do imperador.
O objetivo dos sacerdotes judeus era não colocar em risco seu poder religioso. Travou-se um embate entre o poder político de Pilatos e o poder religioso dos sacerdotes judeus. Porque estavam sob o domínio de Roma, apenas o governador romano tinha a prerrogativa de condenar alguém à morte.
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