Quando criança, freqüentei a Escola Dominical da Ciência Cristã, onde aprendi os sete sinônimos de Deus: Mente, Amor, Espírito, Princípio, Alma, Verdade, Vida. Gostava muito de ouvir as histórias de personagens bíblicos que conversavam com Deus.
Muitos anos mais tarde, já na idade adulta, passei por um sério problema respiratório. Como eu praticava natação, precisava fazer exames médicos de três em três meses para continuar frequentando a piscina do clube. Em um desses exames, a médica diagnosticou o problema como rinite alérgica e concluiu que eu tinha alergia a cloro. Ela receitou um soro para aliviar as crises respiratórias.
Apesar de cuidar da saúde pela oração, às vezes, principalmente durante a noite, meu nariz entupia de tal forma que me era impossível dormir e muito difícil respirar. Nessas ocasiões, usar o soro, apesar do extremo desconforto, era a única alternativa de alívio para as crises de rinite.
Esse problema se prolongou por alguns anos, até que, certo dia, enquanto passava um fim de semana na chácara de minha família, acordei com um resfriado que acentuava ainda mais os sintomas da rinite. Sentia um extremo mal-estar e precisava organizar uma festa que aconteceria no dia seguinte.
Resolvi estudar a Lição Bíblica Semanal do começo ao fim e com especial afinco. Lembro-me de que afirmei com muita convicção que para Deus eu sou parte de Sua boa criação, conforme consta em Gênesis: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” (1:31). Pensei nessa passagem e afirmei que nada, nenhuma suposição de doença, poderia mudar minha perfeição.
Com esforço, comecei a fazer as inúmeras tarefas necessárias para o evento. Durante o dia, mantive o pensamento firme nas idéias da Lição Bíblica e consegui preparar tudo sem problemas e com muita alegria.
No dia seguinte, durante o lanche da tarde, uma amiga comentou que, embora eu tivesse trabalhado bastante no dia anterior, eu não parecia estar cansada. Naquele momento, dei-me conta de que o mal-estar que havia me acometido no dia anterior havia desaparecido sem que eu percebesse. Senti que estava curada.
À noite, quando arrumava meus pertences para retornar para casa, vi o soro em cima da cômoda. Veio-me, de forma muito clara, o pensamento de que eu não precisaria levá-lo comigo. No primeiro instante, fiquei com medo, pois pensei em como poderia dormir se tivesse uma nova crise. Contudo, obedeci à inspiração e deixei o remédio lá. Como as crises não retornaram, na próxima visita ao sítio, desfiz-me do soro.
Isso ocorreu há dez anos. Pratico natação até hoje e os sintomas da doença nunca mais se manifestaram.
Com essa experiência adquiri a certeza de que podemos conversar com Deus se estivermos dispostos a ouví-Lo. Sou sinceramente grata a Ele por essa cura e por muitas outras alcançadas pela Ciência Cristã, que me ensinou a confiar na eterna bondade de Deus.
