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Captar a luz

Da edição de abril de 2010 dO Arauto da Ciência Cristã


Em certo momento da vida, supreendi-me sendo levado a pensar, cada vez mais, sobre os males e as tragédias do mundo. Para onde quer que olhasse, fosse para o passado da história humana ou para as primeiras páginas dos jornais, poucas eram as evidências de que houvesse um Deus totalmente bom. De fato, percebi que estava enfrentando montanhas de evidências de que não poderia haver uma deidade que fosse inteligente ou interessada, e que a vida era ilógica e fortuita, evoluída materialmente, e sem nenhum significado para o coração humano. Tudo parecia sombrio. Sentia uma tristeza que ultrapassava qualquer coisa que já havia vivenciado.

Fora criado em uma família de Cientistas Cristãos, sabia alguma coisa referente a como orar e havia testemunhado pessoalmente curas de doenças. Contudo, essa drástica perda de qualquer confiança em Deus, essa perda da luz espiritual, pegou-me de surpresa. Esse sentimento estava me gerando certos problemas de ordem prática. Havia saído do emprego que tivera por vários anos, a fim de orar mais sobre os próximos passos. Minha esposa e eu tínhamos um filho pequeno e somente algumas economias. Portanto, esperava-se que eu estivesse procurando outro emprego. Naquele momento, porém, não conseguia orar. Não sentia vontade de comer nem de me barbear e, francamente, não tinha vontade de fazer nada.

Esse estado mental sombrio e a inércia se estenderam por várias semanas. Minha esposa estava orando. Entretanto, tudo aquilo em que eu havia acreditado anteriormente, parecia muito distante e, de alguma maneira fora de alcance. Certo dia, porém, enquanto eu dirigia por uma estrada, no auge do frio do inverno, olhava perplexo para a grama ao lado da estrada. Ela estava totalmente esbranquiçada. Parecia tão sem vida quanto meus próprios pensamentos. Contudo, havia um raio de sol invernal, o qual conseguira romper as nuvens escuras e carregadas, brilhando sobre a grama da estrada. Meu coração se animou com aquele raio de luz, apesar da ladainha de desesperança da mente humana, e este protesto me veio fortemente ao pensamento: "Afinal, um sentido em tudo isso".

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