Na parede do meu escritório há uma gravura de um quadro do pintor francês Eugene Burnand, a qual me inspira profundamente. Com o título "Os Discípulos", ele representa os apóstolos Pedro e João encaminhando-se apressadamente rumo ao sepulcro de Jesus, após ouvir as boas-novas sobre sua ressurreição. Suas expressões são muito marcantes. Ambos estão intensamente focados não apenas em chegar ao destino o mais rapidamente possível, mas também no profundo significado espiritual dessa ocasião.
João, caminhando um pouco à frente de Pedro, está vestido de branco, o que simboliza a pureza de sua fé. Sua confiança sincera na promessa de Cristo Jesus sobre a ressurreição transparece em sua fisionomia e ele olha fixamente à sua frente, enquanto caminha cheio de expectativa, sob os primeiros raios de luz daquela manhã. Pedro segue logo atrás, ansioso pelas dúvidas e temores remanescentes, rechaçados pela evidência do Cristo ressuscitado. Com cabelos e roupas esvoaçando contra o vento e suas faces resolutas e cheias de propósito, poderíamos dizer que esses eram homens extremamente empenhados em uma missão!
Em seu livro Ciência e Saúde, Mary Baker Eddy esclareceu exatamente o quanto a ressurreição transformou a vida dos discípulos: "A ressurreição dele foi também a ressurreição deles. Ajudou-os a elevarem-se, como também, aos outros, da apatia espiritual e da crença cega em Deus, até a percepção das possibilidades infinitas" (p. 34).
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