Certo dia, durante um bate-papo no escritório, um colega de trabalho e eu divergimos em relação a um determinado assunto. Não conseguimos chegar a um acordo e criou-se um clima de animosidade entre nós. A partir daquele dia, passamos a nos tratar com certa indiferença e a nos cumprimentar com educação, mas com estranheza.
Na semana seguinte, fui designado para dar plantão em um stand de vendas em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro. Para minha surpresa, esse colega estava de plantão no mesmo stand. Pude observar que ele ocupava uma sala reservada e afastada dos outros corretores. Ele dava ordens à secretária e estava cercado de certas regalias que os corretores não tinham. Descobri, então, que ele havia sido promovido a Gerente de Vendas. Imediatamente, preocupei-me com a possibilidade de ele me prejudicar devido ao clima de animosidade que havia entre nós.
Naquele momento, contudo, veio-me à mente que eu, como Cientista Cristão, tinha a opção de mudar o pensamento em relação ao meu colega e parar de temer o que ele poderia fazer comigo por ter um cargo superior ao meu. Percebi que eu não precisava alimentar esse sentimento nem me sujeitar ao medo, pois "o perfeito amor lança fora o medo" (1 João 4:18). Reconheci que Deus é o Amor perfeito e infinito, e que nEle não há espaço para desentendimento nem mágoa. Também compreendi que, como meu colega e eu refletimos o mesmo Amor, tínhamos de nos tratar com cordialidade, respeito e fraternidade.
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