A Lição Bíblica da Ciência Cristã da semana de 29 de março a 4 de abril de 2010, intitulada "A Irrealidade" aborda algumas questões difíceis, tais como: Deus faz parte da tristeza e da dor na vida das pessoas? Abandonou Deus a Cristo Jesus na cruz? Será que Deus estará conosco quando enfrentarmos momentos difíceis?
A Leitura Alternada abre com as palavras atribuídas a Jesus, que teria clamado da cruz: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (Salmos 22:1). Um pouco mais além, nesse mesmo segmento, o Salmista declara: "...eu, porém, oro" (Salmos 109:4). Esse é o primeiro passo para compreender que nunca estamos abandonados nem somos condenados, como também para nos libertar de qualquer sensação de que isso possa ser verdadeiro.
Quem melhor do que o Apóstolo Paulo para ilustrar essa transformação, quando escreveu, partindo de sua própria experiência, que ninguém que tivesse conhecido a Cristo Jesus seria condenado? A oração liberta; ela não condena. A própria submissão de Paulo o elevou espiritualmente para discernir: "a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus", ao invés da tirania do pecado e da morte. À medida que nós também "orarmos", receberemos a promessa da gloriosa verdade que a Lição desta semana amplifica, a de que "todas as cousas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus" (Romanos 8:28). Então, teremos autoridade para desafiar tudo o que as "trevas" tentam afirmar em nossa vida (ver 2 Coríntios 4:6, Texto Áureo).
Uma ilustração útil nos é dada já na primeira seção da Lição com a história de Eliseu e seus companheiros profetas que cozinharam ervas venenosas para comer durante um período de fome. Ao invés de estimular o medo de envenenamento, os homens comeram e não sofreram nenhum efeito, e assim reverteram a situação que inicialmente parecia desesperadora. As passagens correlatas de Ciência e Saúde explicam que "A harmonia é produzida por seu Princípio, é governada por ele e com ele permanece" (p. 304, citação 3) e enfatiza a importância de se reconhecer que "a harmonia é a realidade espiritual e a discórida é a irrealidade material" (p. 228, citação 5).
Embora a segunda seçāo desta Lição cite Jeremias, que viveu no século VI antes da Era Cristã, as palavras do profeta são atemporais. Elas nos exortam a agir de forma diferente: "Não aprendais o caminho dos gentios..." (Jeremias 10:2, citação 6), ou daqueles que não sabem distinguir o real do errôneo. (Que grande definição para gentios!). O pensamento errôneo não tem mais poder do que um espantalho, que não engana a ninguém.
A habilidade retórica de um político eloquente ou o estrago causado por uma fofoca são ambos provenientes de uma "língua mentirosa", sobre a qual o livro de Provérbios nos alerta (ver 12:17-19. citação 9). Entretanto, o que dizer das maiores mentiras do testemunho mortal? Paulo enfatiza a importância de não confiar em tal testemunho, quando estava trabalhando com a nova igreja dos Coríntios, localizada em uma cidade portuária notória pelo seu comportamento imoral. Ele compartilhou com as pessoas como encontrara a felicidade: "Porque decide nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo..." (1 Coríntios 2:2, citação 11). Paulo mantinha seus olhos, seu pensamento, fixos no Cristo, compreendendo que o sentido fisico coloca a felicidade "sobre uma base falsa", conforme deixa claro uma passagem correlata em Ciência e Saúde (ver p. 60, citação 14).
Ao invés de estimular o medo de envenenamento, os homens comeram e não sofreram nenhum efeito, e assim reverteram a situação que inicialmente parecia desesperadora.
Portanto, como nos manteremos alerta (e, algumas vezes, alertaremos os outros) para não sermos enganados pela armadilha da materialidade? Esta Lição recomenda que obedeçamos ao mandamento de Jesus: "...ajuntai...tesouros no céu", buscando a Deus em primeiro lugar, "...e todas estas cousas vos serão acrescentadas" (Mateus 6:20, 33, citação 13). Quem desejaria se deixar levar pelas coisas temporais que são "grosseiras falsificações", quando pode usufruir "do universo invisível e do homem espiritual" (Ciência e Saúde, p. 337, citação 17)? Essa é a substãncia que não pode decair, não pode se tornar desarmoniosa e não pode ser destruída.
A Seçāo V começa como se fosse um acorde retumbante de uma sinfonia de Beethoven. Não pode deixar de chamar nossa atenção: "... Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo" (1 João 3:8, citação 14). Em uma pequena declaração, o escritor da primeira epístola de João capta o poder do Cristo que não conhece nenhum limite, libertando homens e mulheres de toda e qualquer doença aflitiva ou crônica que os limita, como Jesus o fez libertando a filha da mulher cananeia (ver Mateus 15:22-28, citação 15).
A seçāo final da Lição desta semana mostra Jesus vencendo o erro ou engano final a respeito da realidade: a morte. O cumprimento triunfante dos primeiros cristãos: "Ele ressuscitou", originou-se da certeza que tinham de que o mundo nunca mais seria o mesmo após a ressurreição de Jesus. Os castigos mais cruêis dos romanos foram "...anulados pelo Amor divino para a glorificação do homem e da verdadeira idéia de Deus..." (Ciência e Saúde, p. 43, citação 26). A ressurreição de Jesus é nossa salvação hoje e isso é motivo para regozijo.
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