Certa noite, meu filho Leonardo começou a reclamar de fortes dores no peito. Como ele voltara de um jogo no Maracanā, onde gritara bastante torcendo pelo seu time, julguei ser natural as queixas que fazia, mas, mesmo assim, comecei a orar para reconhecer a harmonia ininterrupta de Deus e de Seu cuidado pelo meu filho. Entretanto, meu marido e minha filha, que é estudante de Medicina, acharam melhor levá-lo ao hospital.
Na área de emergência, o médico nos informou que Leonardo estava com rotura no esôfago e deixou a equipe cirúrgica de plantão para operá-lo. Às 2 horas da madrugada o levaram para fazer uma tomografia a fim de descobrir o local da rotura.
Mesmo diante daquele diagnóstico, permaneci em oração, afirmando que, na realidade divina, Leonardo nunca havia decaído de sua perfeição, pois é um filho de Deus, criado a Sua semelhança, espiritual e perfeita. Por isso, fiquei firme na certeza de que um procedimento cirúrgico não seria necessário.
Nesse ínterim, liguei para uma Praticista da Ciência Cristã relatando o caso e solicitei que ela apoiasse meu filho por meio da oração. Ela me orientou a refletir sobre a exposição científica do ser: "Não há vida, verdade, inteligência, nem substância na matéria. Tudo é Mente infinita e sua manifestação infinita, porque Deus é Tudo-em-tudo. O Espírito é a Verdade imortal; a matéria é o erro mortal. O Espírito é o real e eterno; a matéria é o irreal e temporal. O Espírito é Deus, e o homem é Sua imagem e semelhança. Por isso o homem não é material; ele é espiritual" (Ciência e Saúde, p. 468).
Com essas ideias, reconheci que, como meu filho é o reflexo de Deus, ele não pode estar sujeito a nenhum diagnóstico material, nem sofrer as consequências desse diagnóstico. A integridade de seu verdadeiro ser, espiritual, permanece intacta.
Eu estava tão segura e confiante, que disse aos médicos que a tomografia confirmaria que não haveria necessidade de uma intervenção cirúrgica. Os médicos, meu marido e minha filha pareciam céticos em relação ao que eu dizia e não deram muita importância às minhas palavras.
O exame não acusou rotura no esôfago. De fato, após examinar Leonardo longamente, os médicos confirmaram que ele estava bem e não precisaria ser operado. Durante aquele período, a dor intensa que o menino sentia passou. Mais tarde, meu filho confirmou que não foi medicado, mas ainda o deixaram em observação na UTI por 48 horas. Não descobriram nada prejudicial a sua saúde. Essa experiência ocorreu há dois anos e meio e os sintomas não retornaram.
Minha filha e meu marido agradeceram a Deus por terem comprovado o poder divino, mesmo diante do medo que enfrentavam.
Agradeci a Deus pela oportunidade de praticar os ensinamentos da Ciência Cristã, e sei que o resultado do exame foi a prova para meus familiares e para os demais de que a criação divina é pura e perfeita.
Hoje, meu marido e minha filha são favoráveis à Ciência Cristã e respeitam o fato de meu filho e eu frequentarmos os cultos da Ciência Cristã. Para mim, essa experiência foi uma bençāo para nossa vida, pois com o ocorrido todos nós passamos a acreditar mais no poder divino.
Sou muito grato a Deus por essa cura e à minha mãe por ter recorrido aos ensinamentos da Ciência Cristã no momento que mais precisei.
Sinto que minha família se uniu mais depois desse susto. Meu pai e minha irmã testemunharam o poder curativo da oração e passaram a respeitar o fato de frequentarmos uma igreja da Ciência Cristã. Para mim é muito gratificante poder participar da Escola Dominical e aprender mais sobre Deus.
16 anos.
