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Esperança no poder da ressurreição

Da edição de abril de 2010 dO Arauto da Ciência Cristã


À medida que os recursos naturais diminuem, as guerras continuam a dominar as manchetes, as economias oscilam, muitas pessoas em todo o mundo ficam ansiosas a respeito do futuro.

Entretanto, a busca por uma libertação profunda e permanente da incerteza vai além da busca por estabilidade social ou econômica. Em seu âmago está a busca pela espiritualidade, algo que Patrícia Aburdene, em seu livro Megatrends 2010 (Megatendências para 2010), chama de a "maior tendência da nossa era".

Os passos necessários para satisfazer a fome por espiritualidade e conter a incerteza com relação ao futuro, podem parecer intimidadores, mas existem boas razões para se ter esperança e podemos encontrá-las nas ideias demonstradas na Bíblia e explanadas no livro Ciência e Saúde.

Considero a crucificação e a ressurreição de Cristo Jesus como um exemplo mais que encorajador do poder de Deus de nos salvar, até mesmo das mais terríveis situações. Os acontecimentos que cercaram sua crucificação foram aterradores e implacáveis, mas, mesmo assim, exatamente quando ele parecia abandonado à angústia e ao sofrimento, Jesus continuou a amar e a ser sustentado pelo Amor divino.

Mesmo quando aparentemente abandonado, Jesus continuou a amar

Ele perdoou seus perseguidores. Ele abençoou aqueles que foram crucificados com ele e certificou-se de que sua mãe ficasse amparada.

Em contraste, seus discípulos estavam desorientados, escondendo-se com temor de também serem presos e punidos. Incapazes de acreditar que o futuro pudesse trazer algo de bom, não conseguiram crer na ressurreição.

Três dias depois, porém, Jesus havia se libertado do sepulcro por meio de sua compreensão da onipotência de Deus como o Amor divino, a Vida eterna. Quando apareceu aos seus discípulos, ele os confortou e os fortaleceu. O resultado foi uma convicção espiritual mais profunda da parte deles.

Como Mary Baker Eddy explicou em Ciência e Saúde: "Por tudo quanto os discípulos experimentaram, tornaram-se mais espirituais e compreenderam melhor o que o Mestre havia ensinado. A ressurreição dele foi também a ressurreição deles. Ajudou-os a elevarem-se, como também aos outros, da apatia espiritual e da crença cega em Deus, até a percepção das possibilidades infinitas" (p. 34).

A vida de Jesus provou a onipotência de Deus

Jesus ressuscitou a esperança daqueles a quem ele ensinou e, em última análise, a de todos aqueles que acreditam em seus ensinamentos. Sua vida provou a onipotência do bem, Deus. Ele testificou que nenhum pecado ou doença jamais poderia derrotar o que é bom e verdadeiro. Restaurou aqueles que estavam doentes e os conduziu a um estado normal de saúde física e mental. Ele os despertou para a compreensão do relacionamento que tinham com Deus e os levou à "percepção das possibilidades infinitas".

Aprendi a perceber as "possibilidades infinitas" mediante um tipo de ressurreição em minha própria vida após um divórcio, há alguns anos. Não tinha mais um lar, um emprego ou um carro. Tudo em meu mundo estava de cabeça para baixo, exceto minhas orações. Podia me ater à simples ideia de que Deus me amava.

Esse vislumbre de esperança logo se desenvolveu e se fortaleceu; consegui me libertar do desespero e dar os passos práticos que me levaram a uma nova moradia. Inspirada por esse fato, pude perceber mais sinais da solicitude de Deus e de boas possibilidades. Logo encontrei um novo emprego e consegui também obter um meio de transporte. Dentro de poucos meses, minhas necessidades humanas foram supridas. Aprendi que o amor de Deus brilha e anula qualquer tipo de desespero. Seu amor havia restaurado minha esperança e paz.

O fato espiritual permanece: a Vida eterna

No momento atual, desastres naturais, terrorismo, guerras e muitos outros desafios tentam ocultar a relevância da ressurreição de Jesus para nossa própria época. Contudo, os fatos espirituais permanecem os mesmos: a Vida é eterna, a Verdade é onipotente e o Amor está sempre presente. Os perseguidores de Jesus tentaram paralisar e, até mesmo, sepultar a esperança da cura e da ressurreição que ele vivia a cada dia, entanto, No entanto, era simplesmente impossível que isso acontecesse.

A jubilosa esperança de que a Vida é Deus, o bem, e o fato de que somos um com Deus, foi e é, poderosa demais. Ciência e Saúde declara eloquentemente: "Os perseguidores não haviam conseguido ocultar a Verdade e o Amor imortais em um sepulcro" (p.45).

Cada um de nós pode vivenciar sua própria ressurreição de esperança, à medida que aceitamos o pensamento de que todo o bem é possível. "Reina o Senhor, nosso Deus, o Todo-poderoso", declara a Bíblia (Apocalipse 19:6). Compreender um pouco mais sobre esse poder todo-abrangente ajuda a nos afastar do quadro humano e a nos submeter à graça de Deus. Essa graça nos faz sentir o terno afeto do Amor divino nos envolvendo em tempos de pesar, nos faz deixar que o medo e a desconfiança deem lugar à justiça, força e permanência da Verdade e a substituir sentimentos de perda pela bondade abundante da Vida eterna.

Cristo Jesus nos mostrou que o amor e a paz de Deus estão sempre presentes e são todo-poderosos. Por meio de sua ressurreição, ele provou que nunca podemos ser separados do Seu terno cuidado. Por essa razão, sempre existe esperança.

Além disso, sei por experiência própria que, se eu posso alcançar essa ressurreição de esperança, ela está à mão, tanto para mim como para todos nós. Por meio dessa ressurreição, podemos discernir novas possibilidades, libertar-nos da incerteza, renovar nossa vida e ver essa possibilidade para todo o mundo.

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