Fazia muito tempo que não frequentava nenhuma igreja. Entretanto, ia regularmente a uma irmandade de anônimos, a qual considerava como minha igreja. Nas reuniões dessa irmandade, dávamos graças a Deus e falávamos de nossas dificuldades e vitórias. No entanto, era muito difícil para mim confiar em Deus, pois eu acreditava que Ele permitia que coisas más acontecessem. Na literatura dos anônimos está escrito que "Deus é Amor", mas isso não fez sentido para mim durante muito tempo, até que, certo dia me veio o pensamento de que eu não tinha mais medo de Deus, o que, para mim, significou estar abrindo a consciência para os ensinamentos da Ciência Cristã, com os quais tomei contato pouco tempo depois.
Uma amiga dessa irmandade me disse sobre a igreja da Ciência Cristã. Comentou-me que estava gostando do aprendizado, mas não me interessei de imediato. Certo dia, contudo, há aproximadamente quatro anos, ao passar em frente de uma igreja de Ciência Cristã de São Paulo, notei que próximo da porta havia uma caixinha com folhetos da Lição Bíblica Semanal e um exemplar da revista O Arauto, Peguei a revista e alguns folhetos. Gostei de imediato do que comecei a ler na revista; fiquei empolgada com o modo como as pessoas viam o Amor, que é um sinônimo de Deus, como ajuda bem presente nas tribulações e como fonte de suprimento e proteçāo. Pensei: "Quero conhecer esse Deus"! As experiências relatadas na revista comprovaram o poder prático da oração científica, a qual é eficaz para curar e solucionar toda e qualquer desarmonia. Veio-me então este pensamento: "Quem, em sã consciência, não gostaria de aprender essa oração"?
Passei a frequentar a Sala de Leitura da Ciência Cristã e a conversar com as plantonistas a respeito da Ciência Cristã. Elas me convidavam a assistir aos cultos, ideia que de início rejeitei, mas que enfim aceitei. Fui recebida com muita alegria por todos na igreja! Ao final de cada culto, eu fazia muitas perguntas, que os membros sempre respondiam com amor e de uma forma que respondia minhas questões.
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