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As mensagens de Deus: um presente de Natal para todos

Da edição de dezembro de 2011 dO Arauto da Ciência Cristã


"Tu terás grande alegria". "Achaste graça diante de Deus". "Trago-lhes boas novas". "Não temais".

Quem não gostaria de ouvir tais mensagens? Essas foram apenas quatro das inúmeras que foram transmitidas às pessoas que desempenharam algum papel nos fatos que, juntos, formam "A História do Natal". Todas elas foram comunicadas por meio daqueles que, na Bíblia, são chamados de anjos.

A primeira mensagem veio a Zacarias, a de que ele e sua esposa, Isabel, teriam um filho, embora, devido à idade avançada, já tivessem perdido toda a esperança. A segunda veio a Maria, prima de Isabel, dizendo que ela também daria à luz um menino, um Salvador. Alguma mulher no mundo já esteve em uma situação tão inexplicável como a de Maria, uma virgem grávida? A terceira mensagem veio aos pastores, que, em seu humilde trabalho, cuidavam dos rebanhos durante a noite. Eles ouviram onde encontrar o Cristo recém-nascido.

A quarta mensagem consoladora, a de não temer, foi repetida inúmeras vezes pelos anjos, a todos. Essa garantia para que não temessem era algo que o mundo precisava muito e ainda necessita, intensamente. Aquela era uma ocasião de tumulto e perigo para muitas pessoas. Mas, exatamente em meio a esse tumulto veio o primeiro Natal, com suas maravilhosas mensagens angelicais, promessas de que nenhuma esterilidade ou obstrução material, nenhuma dúvida temerosa ou ameaça danosa poderiam impedir a vinda do Cristo, o nascimento da verdade salvadora de Deus no coração da humanidade. "Porque para Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas" (Lucas 1:37).

A Ciência do Cristo, a qual tempos depois Mary Baker Eddy descobriu nos ensinamentos de Jesus, faz com que o Natal seja mais do que uma comemoração anual ou uma história especial que ocorreu há muito tempo. Conforme explicado em seu livro-texto sobre a Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, os anjos, como os que falaram a Zacarias, Isabel, Maria, José, aos sábios, aos pastores e a outros, não eram seres místicos. Nem estão eles limitados aos tempos antigos, mas são ideias puras que podem ser colocadas em prática em todas as épocas, como mensageiros de cura, pois são: "pensamentos de Deus que vêm ao homem; intuições espirituais, puras e perfeitas; a inspiração da bondade, da pureza e da imortalidade, neutralizando todo o mal, toda a sensualidade e mortalidade" (Ibidem, p. 581). De uma forma que possamos ouvir e compreender, Deus transforma nossa consciência, anuncia Seu Cristo a cada um de nós, com a boa-nova de que nós, também, teremos alegria. Que encontraremos graça diante de Deus e, especialmente, que não devemos ter medo.

Enquanto pessoas, em toda parte, celebram o Natal e se preparam para entrar em um novo ano, muitas situações no cenário mundial parecem estéreis, tumultuadas e ameaçadas por circunstâncias fora de controle. Talvez possa trazer algum conforto lembrar que os conflitos de hoje, tais como doença, pobreza e desastres da natureza não são novos, historicamente falando. Existe um consolo espiritual infinito e prático, ao compreendermos que os anjos podem vir e naturalmente virão para aqueles que estão buscando e, às vezes, esforçando-se bastante a fim de encontrar no Espírito soluções espirituais. A Ciência Cristã capacita aqueles que seguem os ensinamentos de Jesus a praticá-los de forma científica e a enfrentar corajosamente, tanto os desafios pessoais quanto os globais da atualidade, alicerçando-se nas leis divinas, por meio da oração, com a expectativa de que o Cristo, a Verdade, desponte na consciência e mude essa experiência terrena para melhor.

A Sra. Eddy escreveu: "Em diferentes épocas, a idéia divina assume diferentes formas, de acordo com as necessidades da humanidade. Nesta época, ela assume, mais inteligentemente do que nunca, a forma da cura cristã. Esse é o recém-nascido que devemos embalar. Esse é o recém-nascido que se apega, com amorosos braços, ao pescoço da onipotência, e invoca o cuidado infinito de Seu coração repleto de amor" (Miscellaneous Writings [Escritos Diversos] 1883—1896, p. 370).

Desse modo, acalentar a cura, tanto no lar como no mundo, faz com que nos assemelhemos um pouco mais a esses personagens da História do Natal. Talvez sejamos parecidos com Zacarias e Isabel, imaginando como nossas circunstâncias estéreis podem se tornar férteis; ou como Maria, que, perturbada com a alegre mensagem de Deus, duvidou de que somos os Seus amados. Ou como os pastores, fazendo seu trabalho na escuridão da noite. Entretanto, quando Deus fala a cada um de nós, podemos confiar em que Ele o fará com uma voz que podemos reconhecer e entender. Podemos nos empenhar de várias maneiras no sentido de ouvir as mensagens angelicais em nossos pensamentos, prestando atenção, esperando, invocando, clamando, desejando, tendo expectativa, aceitando, preparando, vigiando, confiando, até que desponte a cura.

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