Quando a Escola Dominical da Ciência Cristã começou a funcionar no grupo informal da Ciência Cristã em Porto Alegre, eu tinha 18 anos e era o único aluno "grande". Isso me fez pensar que eu era crescido demais para aquela Escola Dominical, pois não me agradava a ideia de ficar entre os pequenos. Além disso, achava que já sabia o que iria ser ensinado.
Resisti a todos os conselhos que recebi no sentido de frequentar essa etapa da igreja, a qual me era nova, pois desde os seis anos de idade havia assistido aos cultos dominicais junto com os adultos. Meu lugar era em uma banqueta de dois braços colocada ao lado dos leitores, que liam em alemão. Eram o casal Alberto e Helene Schmidt, vindos da Alemanha para introduzir a Ciência Cristã em nosso estado, o Rio Grande do Sul. Ambos praticavam a Ciência Cristã e eram muito amorosos com todos.
Diante de minha negativa resistência em frequentar a Escola Dominical, eles conversaram comigo. O argumento de D. Helene foi o mais convincente. Naquela época, eu já era membro dA Igreja Mãe havia dois anos, e fora ela que endossara meu pedido de filiação. Assim sendo, ela me entrevistara para aceitação e conhecia meu coração de fidelidade À Igreja Mãe e a seu Manual. Disse-me com muita calma e firmeza: "Quando estavas preparando tua documentação para filiação À Igreja Mãe, tu te recordas que prometeste obediência ao Manual dA Igreja"? "Sim", respondi. "Bem é o Manual que prevê a Escola Dominical em uma igreja da Ciência Cristã, para orientar as crianças e jovens até a idade de 20 anos. Se tu concordares em assistir às aulas, verás que não são ruins; e mais tarde serás grato por ter aproveitado pelo menos dois anos desse ensino dirigido". Pois não é que ela tinha razão? Fui e não me arrependi.
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