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Uma regra simples, mas áurea

Da edição de dezembro de 2011 dO Arauto da Ciência Cristã


Eu ainda cursava o ensino fundamental, quando minha família se mudou de uma casa antiga para uma nova. Estávamos todos muito animados. A nova casa era modesta, mas encantadora. Entretanto, no dia seguinte à chegada da mudança, voltamos à outra casa. Minha mãe insistiu em deixá-la pronta para os novos proprietários. Portanto, desde cima até em baixo, da adega ao sótão, limpamos, esfregamos, varremos, enceramos, polimos, até que tudo brilhasse.

Passado um tempo, comprendi que a razão pela qual minha mãe havia insistido em deixar a casa antiga em perfeito estado, tinha a ver com sua compreensão da Regra Áurea. Era uma forma genuína de carinho e consideração para com os novos proprietários.

De diferentes maneiras, as religiões mais seguidas no mundo tais como: judaísmo, cristianismo, budismo e islamismo, incorporam alguma versão da Regra Áurea. A versão cristã, embasada nos ensinamentos de Jesus que constam da Bíblia, diz: "Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles" (Lucas 6:31).

Ser gentil mesmo quando a bondade não for recíproca

Isso tudo soa bastante simples! Comportar-se com as pessoas da maneira como você deseja e espera que elas se comportem com você. Compartilhar um sorriso ou, quem sabe, dizer um olá durante uma caminhada matinal. Ajudar um estranho com as sacolas de compra no supermercado. Recusar-se a participar de fofocas a respeito de um amigo. Ser gentil mesmo quando a bondade não for recíproca.

Mas o que dizer sobre o exato oposto da boa vontade: a indiferença, a grosseria, o desdém, a falta de consideração com os outros, a crueldade? Sobre a irritação no trânsito, o abuso e a violência nas famílias, nas escolas e, até mesmo, nas igrejas? Como reagimos a essas situações?

Nenhuma dessas situações deve ser ignorada. Mas, quando nos deparamos com elas, não devemos nos permitir ser levados a reciprocamente reagir de forma descortez. Praticar a Regra Áurea pode proporcionar a oportunidade de mudar as coisas. Por quê? Porque ela está fundamentada em uma postura espiritual que se recusa a aceitar qualquer espécie de mau comportamento, quer seja de raiva, frustração ou ódio, como sendo normal. A Regra Áurea oferece a oportunidade de tratarmos a todos com o mesmo respeito e dignidade que esperamos e desejamos para nós mesmos. Ela apoia o desejo de viver uma vida altruísta e bondosa.

O poder do Amor divino traz cura

Como isso acontece? Mary Baker Eddy fez uma declaração surpreendente em Ciência e Saúde: "Tudo o que mantém o pensamento humano em linha com o amor abnegado, recebe diretamente o poder divino" (p. 192). O poder do Amor divino é evidenciado na cura de relacionamentos discordantes, nas necessidades financeiras, nas situações de perda, carência, acidentes ou doenças.

Amar os outros e amar nossa própria individualidade espiritual traz resultados. Vai além da etiqueta e regras de boas maneiras. Trata-se de ouvir, valorizar e reconhecer a natureza espiritual genuína de cada indivíduo.

Alicerçar no Amor divino nosso amor pelos outros é colocar um toque sanador na fraternidade e no perdão. Isso nos aproxima e nos une sob o governo amoroso de Deus. Cada um de nós tem um papel essencial na família do Amor divino. Como criações espirituais de Deus, não somos personalidades humanas limitadas ou frustradas. A desconfiança, a suspeita a respeito dos motivos dos outros, a indiferença, a crítica e o cinismo começam a perder sua influência sobre nós à medida que nos dispomos a ver a nós mesmos e a todos como parte da família universal de Deus.

A compreensão da nossa união com Deus

Jesus explicou a importância da compreensão da nossa união com Deus, quando ordenou a seus seguidores: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e: Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Lucas 10:27).

A Regra Áurea oferece a oportunidade de tratarmos a todos com o mesmo respeito e dignidade que esperamos e desejamos para nós mesmos. Ela apoia o desejo de viver uma vida altruísta e bondosa.

Parar de nos ofender, ou ficar magoados com o que os outros pensam ou dizem, está diretamente ligado à Regra Áurea. Não importa quem esteja certo ou errado, ou quem deve tomar a iniciativa de pedir desculpas.

Seja na fila do caixa do supermercado, jantando com amigos, na escola, na igreja ou em casa, aceitar a Deus como nossa "prioridade" número um leva-nos a vivenciar a fraternidade, o perdão e a harmonia de formas tangíveis, ou seja, permite-nos sentir o amor genuíno pelos outros, não meramente falar sobre esse amor.

Estabelecer essa proximidade com Deus resulta em uma conexão maior com os outros. Ela traz paz de espírito, alegria e satisfação para todas as áreas de nossa vida. É necessário empenho para amar os outros incondicionalmente, assim como Deus ama a todos nós.

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