Há alguns anos, comecei a sentir meus músculos rígidos e doloridos, o que tornou doloroso levantar objetos pesados, caminhar e subir escadas. Atribuí isso à minha idade e ao meu estilo de vida ativo. Participo de enduros equestres de 80 quilômetros e me preocupei com a possibilidade de não poder continuar a praticar o esporte que amo. A mídia relata muitas histórias e publica anúncios de doenças associadas ao envelhecimento, e estava sendo influenciada a acreditar que, à medida que envelhecia, não poderia continuar a ser tão ativa.
Embora orasse para alcançar a cura do problema, sentia que não estava chegando a lugar nenhum. O que eu não estava percebendo? Liguei para minha Professora de Ciência Cristã pedindo auxílio e ela sugeriu que eu me lembrasse de que sou como uma sinfonia. No início, achei isso muito estranho, visto que nunca fui muito musical, mas anotei a sugestão e a mantive na escrivaninha.
Quanto mais pensava naquela ideia, mais compreendia onde ela queria chegar. Uma sinfonia é composta de muitos instrumentos, todos tocando juntos, em harmonia, para produzir a melodia maravilhosa. Percebi que eu, semelhantemente, era composta de muitas qualidades espirituais, que se manifestam trabalhando ao mesmo tempo, em harmonia e sem dor, a fim de expressar a Vida. Exatemente como um maestro interrompe a orquestra quando ouve um som que não está correto, sempre que eu sentia dor, parava e me recusava a aceitar essa ideia, porque sabia que não provinha de Deus. Tendo em vista que sou criada à Sua imagem, conforme relatado no primeiro capítulo do Gênesis, consequentemente a imagem deve também ser perfeita e indolor, como o original. Substituía cada afirmação de dor pelo seu significado contrário. Por exemplo, a limitação era trocada por liberdade, a rigidez pela descontração, o envelhecimento pelo infinito, e a dor por uma expectativa jubilosa de cura.
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