Trabalho com avaliação de empresas, ou seja, avaliamos os bens e o valor de companhias para diversos fins, como compra e venda, operações de fusão e aquisição. Recentemente, recebemos a tarefa de fazer uma avaliação de todos os bens de uma grande empresa na área de telefonia. Como a quantidade de ítens era muito grande, quatro milhões, foi necessário criar um banco de dados. As informações geradas nessa avaliação deveriam ser inseridas nesse banco de tal forma que a empresa telefônica tivesse acesso e pudesse importar os dados para seu próprio sistema. Todos os departamentos da nossa companhia estavam envolvidos, mas o prazo para a entrega do projeto era muito curto.
Uma dificuldade a mais era o fato de os departamentos de nosso cliente envolvidos nessa tarefa não definirem alguns parâmetros do procedimento. A todo momento eles se reuniam para tentar chegar a um denominador comum. Enquanto isso, eu não podia prosseguir, pois dependia de uma definição deles para concluir meu trabalho.
Certo dia, fui convocada a participar de uma teleconferência com as áreas envolvidas, para uma decisão do que deveria ser feito. Estive com eles por mais de uma hora, sem que realmente houvesse necessidade de minha participação, pois eu apenas precisava ouvir a decisão final. A teleconferência, contudo, terminou sem que se chegasse a uma resolução. O tempo que dediquei desnecessariamente àquela teleconferência me deixou bastante irritada.
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