Eu era criança, quando minha família se mudou para um prédio que fica ao lado da sede da Primeira igreja de Cristo Cientista, São Paulo. Depois de algum tempo, minha irmã e uma amiga visitaram a Sala de Leitura dessa igreja, pensando ser uma biblioteca comum, pela quantidade de livros que lá havia. Naquele dia, ela foi recepcionada por uma plantonista que lhe apresentou a Ciência Cristã. No domingo seguinte, minha irmã foi à Escola Dominical e me contou com alegria as lições que havia descoberto. Ela me convidou para ir no domingo subsequente, mas de início recusei o convite. Dias depois, ela me convenceu e decidi ver como era.
A professora me apresentou a Bíblia e Ciência e Saúde. Desde essa época, passei a ser frequentador assíduo da Escola Dominical e a ir também nas reuniões de testemunhos, às quartas-feiras.
Gostava muito de ouvir as histórias bíblicas, como a de Daniel na cova dos leões, passagem em que penso até hoje, quando sinto medo de algo, e a vida e obras de Jesus; os Dez Mandamentos, os sete sinônimos de Deus explicados em Ciência e Saúde e muitas outras valiosas lições.
Meus pais, apesar de pertencerem a outra denominação religiosa, não se opuseram. Ao contrário, incentivavam-nos a ir, pois sabem da importância de uma educação religiosa, inspirados neste trecho da Bíblia: "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele" (Provérbios 22:6).
Já na adolescência, tive a oportunidade de praticar o que havia aprendido na Escola Dominical pela oração. Solucionei problemas com relacionamentos amorosos, brigas com amigos e a conquista do meu primeiro emprego, da qual me lembro com especial carinho.
Estava para completar 17 anos e muitas empresas não contratavam rapazes com essa idade, devido ao que é chamado de "fase militar", porque aos 18 anos é preciso se alistar. O que pode ocorrer é o recrutamento para servir o exército, o que não seria minha vontade. Entretanto, orei afirmando que não há limites, como idade, para expressarmos a Deus, e que para Ele nada é impossível.
Alguns dias depois, fui indicado a um escritório de advocacia, onde conquistei uma vaga de trabalho. Lá obtive boas oportunidades para expressar qualidades divinas, como amor ao próximo e obediência a Deus.
Quando ia à Escola Dominical, comentava com o professor os acontecimentos da semana, tanto no trabalho como no colégio, e pedia sua orientação para solucionar, por meio da oração, as situações que me incomodavam.
Nessa época, também conheci o trabalho de uma Praticista da Ciência Cristã, pessoa que nos ajuda a sanar qualquer tipo de problema por meio da oração.
Sou muito grato a Deus, pela oportunidade que tive de frequentar a Escola Dominical da Ciência Cristã, que me ensinou as bases de nossa religião, a estudar a Lição Bíblica e, sobretudo, a saber que é possível ter uma vida harmoniosa por meio das lições de Cristo Jesus e de pensamentos corretos que contribuíram para formar meu caráter e meus princípios.
 
    
