Houve um momento em que não sabia que rumo tomar na vida. Acabara de entrar para a faculdade e para mim o futuro se apresentava muito incerto. Todas as minhas dúvidas acabaram se transformando em verdadeira fobia. Não sabia qual área de habilitação principal escolher, ou com que amigos sair, e acabei constatando que ser estudante universitário era mais difícil do que imaginara.
Havia algumas coisas nas quais sabia que eu era bom, por exemplo, como jogador da liga de boliche e como dirigente da Organização Universitária da Ciência Cristã no campus. Mas, na verdade, considerava essas atividades mais como hobbies suplementares à minha vida académica. Devido ao medo, sentia-me assoberbado e despreparado para tomar grandes decisões. Gradualmente, fui parando de estudar e comecei a beber com amigos, flertando constantemente com garotas em festas e me envolvendo em relacionamentos pouco saudáveis.
Durante um determinado semestre, entrei em depressão por alguns meses e fiquei me perguntando se minha vida tinha realmente algum propósito. Simplesmente, não conseguia ver como sair do buraco em que me encontrava e superar os erros que havia cometido. Procurei um orientador da faculdade que sugeriu que eu tomasse antidepressivos. Mas, depois de tomar algumas pílulas por umas duas semanas, sentia-me pior.
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