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Vivenciar a plenitude da felicidade

Da edição de janeiro de 2012 dO Arauto da Ciência Cristã

The Christian Science Monitor


Recentemente, foi ao ar no programa de entrevistas mais famoso dos Estados Unidos, ancorado por Oprah Winfrey, um debate sobre a indefinível qualidade da felicidade. Todo mundo quer ser feliz, mas alguns não estão alcançando esse objetivo. Outros acham que há razões perfeitamente sólidas para não serem felizes, e talvez até defendam esse ponto de vista com algo em sua própria vida, como uma doença debilitante, a perda de um ente querido ou algo opressivo no mundo, tal como a pobreza e a ameaça de terrorismo.

Durante o programa, algumas pessoas foram descritas como aparentando felicidade, embora, interiormente, elas possam ser tudo, menos felizes. Do lado positivo, algumas pessoas encontram a felicidade em amizades sinceras, enquanto outras a encontram ajudando a seus semelhantes. O mais surpreendente é que o próprio especialista nesse assunto, o qual estava no programa, salientou que algumas pessoas não reconhecem que já são muito felizes e que precisam apenas perceber o que elas já têm.

Seria a felicidade realmente possível para todos nós? Certamente, a felicidade como uma meta já existia antes de os fundadores dos Estados Unidos consagrarem “a busca da felicidade” como um objetivo nacional em sua Constituição. Entretanto, como alcançar o bem-estar duradouro é o que pode nos iludir. A felicidade, para ser perene, deve se fundamentar em algo mais universal do que bens materiais, amigos ou profissão, embora pareça que aqueles, cujo propósito seja o de ajudar aos outros, em geral vivenciem a felicidade.

Quando nos volvemos a Deus “de todo o [nosso] coração” certamente obtemos bons resultados

A infelicidade normalmente provém da sensação de que estamos privados do bem, quer seja por escolhas erradas, circunstâncias, doença ou acidente; sentimos que os componentes necessários para uma vida feliz estão faltando. Como podemos encontrar esse “algo” que está faltando? Talvez o necessário seja uma mudança de base em nosso pensamento, afastando-o da fixação em nós mesmos. Então, para onde é melhor nos volvermos? A Bíblia oferece uma resposta com esta passagem do Antigo Testamento, do profeta Jeremias: “Dar-lhes-ei coração para que me conheçam que eu sou o Senhor; eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus; porque se voltarão para mim de todo o seu coração” (Jeremias 24:7).

Quando nos volvemos a Deus de “todo o nosso coração”, certamente obtemos bons resultados e, de fato, o mesmo profeta registra: “Farei com eles uma aliança permanente: Jamais deixarei de fazer o bem a eles. ... Regozijar-me-ei em fazer-lhes o bem e, sem dúvida, os plantarei firmemente nesta terra, de todo o meu coração e de toda a minha alma” (Jeremias 32:40-41 [NIV] Nova Versão Internacional).

Saber que o Deus onipotente se regozija em fazer-nos o bem é um fundamento espiritual para a felicidade. Volver-se a Deus e reconhecê-Lo traz segurança e um senso de propósito e autoestima, não importando em que circunstâncias nos encontramos. Isso, por sua vez, conduz-nos a fazer escolhas e tomar decisões que reforçam nossa felicidade.

Saber que o Deus onipotente se regozija em fazer-nos o bem é um fundamento espiritual para a felicidade. Volver-se a Deus e reconhecê-Lo traz segurança e um senso de propósito e autoestima.

Harmonizar-se com o Princípio não é uma atitude hipócrita, mas sim de amor

Essas decisões talvez envolvam a escolha de cursos na faculdade, na carreira profissional, ou apenas com quem dividir o tempo nas horas vagas. Se Deus for o centro de nossos pensamentos, estaremos em harmonia com Ele. Isso significa total sintonia com Deus; seremos guiados a tomar decisões que abençoem, tanto aos outros como a nós mesmos, sendo esta uma base sólida para a felicidade.

A Bíblia frequentemente descreve Deus em termos de lei invariável, um padrão absoluto do Princípio que inclui outros nomes bíblicos para Ele, tais como Amor e Verdade. Tomar o Princípio invariável como nosso centro, não é uma operação de raciocínio frio nem de peculiar retidão. Pelo contrário, é um reconhecimento jubiloso de que estamos sempre seguros neste Princípio, ou Amor divino. Todos nós somos ideias de Deus, eternamente boas e felizes. Mary Baker Eddy escreveu em Ciência e Saúde: “Para ser verdadeiramente feliz, é preciso que o homem se harmonize com seu Princípio, o Amor divino...” (p. 337).

Isso é algo que podemos fazer. Harmonizar-se com o Princípio não é uma atitude hipócrita, mas sim de amor. Podemos fazer isso exatamente onde nos encontramos, mesmo que pareça ser em meio a uma esmagadora tristeza. Podemos elevar nosso coração a Deus para vê-Lo como nosso sustento, o que significa apoiar-se em Deus e não em nossas posses, em um salário, na opinião favorável dos outros ou em coisas que nos podem ser tiradas. Apoiar-se em Deus eleva o status da felicidade como um direito dado por Ele, algo que já faz parte do nosso próprio ser, portanto, sempre ao nosso alcance.

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