Em seu livro Miscellaneous Writings, Mary Baker Eddy escreveu: “A principal proposição da Ciência Cristã é evidente por si mesma: visto que o bem é real, o mal, o oposto do bem, é irreal. Esse truísmo precisa somente ser testado cientificamente para que se constate que é verdadeiro, e precisa ser aplicado a fim de destruir a aparência do mal com um alcance que vai além do poder exercido por qualquer outra doutrina previamente aceita” (p. 46).
Uma cura significativa, que proporcionou à nossa família a oportunidade de testar o fato espiritual de que somente o bem é real, ocorreu certo dia, quando meu filho de quatro anos e eu visitávamos minha mãe. Enquanto ela e eu preparávamos o almoço, pela janela da cozinha podíamos ver o menino brincando lá fora com seus brinquedos.
Pouco depois, ele bateu à porta e, quando a abri, percebi em seu rostinho não somente desconforto, mas também um líquido azul, o que indicava que ele havia entrado em contato com algo nocivo. Descobrimos que era veneno para matar formigas.
A empresa que minha mãe contratava para encher os galões contendo esse líquido era considerada cuidadosa e confiável, e eles haviam provado isso ao longo dos anos. Esses recipientes ficavam enterrados no chão, hermeticamente fechados com fortes tampos de metal parafusados. No entanto, meu filhinho era um menino forte e cheio de energia, curioso e imaginativo, e que gostava muito de desmontar coisas e voltar a montá-las novamente.
Ao abrir a porta e me deparar com seu rostinho amedrontado, rapidamente chamei minha mãe, que veio logo e percebeu que a condição do garoto exigia imediata atenção. Sem demora, ela começou a nos dar um tratamento pela Ciência Cristã; de maneira rápida, mas estabelecendo calmamente a verdade espiritual em seu próprio pensamento, e, em seguida, dizendo em voz alta declarações da verdade, com segurança e convicção.
Meu filho, era aluno da Escola Dominical da Ciência Cristã desde os dois anos e, portanto, já começara a aprender que ele é uma ideia espiritual de Deus e que Deus o ama e protege
Minha mãe havia feito o Curso Primário de Ciência Cristã no ano em que meu filho nasceu. Com esse aprendizado, ela havia progredido visivelmente em sua compreensão da verdade metafísica, e estava convicta do poder sanador de Deus, quaisquer que fossem as circunstâncias. Isso ficou evidente pela forma como ela deu o tratamento espiritual ao menino, em espírito de oração, com compreensão espiritual, com amor e eficácia. Ela havia aprendido como curar.
Minha mãe chegou à conclusão, por meio de um estudo mais profundo das Escrituras, que Jesus esperava que seus seguidores fizessem as obras que ele os ensinou a fazer. Eles haviam ouvido, observado e aprendido. A maioria deles era obediente. Eles curavam doenças, enfermidades, deformidades e até ressuscitavam mortos. Portanto, minha mãe aprendera que a metafísica divina era o único caminho a seguir. Ela não tinha a menor dúvida de que Mary Baker Eddy foi uma fiel seguidora de Jesus, tendo em vista seu trabalho de cura e o fato de que o livro de sua autoria, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, vem curando um grande número de pessoas. Isso incluía sua própria mãe, minha avó, que havia sido curada de um problema de longa data na curvatura da espinha, pela leitura do livro que lhe fora presenteado por uma amiga.
Meu filho era aluno da Escola Dominical da Ciência Cristã desde que tinha dois anos e, portanto, já começara a aprender que ele é uma ideia espiritual de Deus e que Deus o ama e protege. A descoberta da cura científica pela Sra. Eddy, conforme consta em Ciência e Saúde, está fundamentada na Bíblia, que oferece explanações convincentes e comprovadas do eterno relacionamento do homem com Deus. Um trecho em particular, que minha mãe pronunciara em voz alta naquele dia, foi extremamente significativo: “Uma idéia espiritual não contém um só elemento do erro, e essa verdade remove convenientemente tudo quanto é nocivo” (p. 463). A referência anterior aqui, como “essa verdade”, é que uma “ideia espiritual” não tem “um só elemento do erro”, nunca teve, nunca terá e não tem agora!
Como essa verdade remove convenientemente tudo quanto é nocivo? Primeiro, ela removeu do meu pensamento o erro nocivo do medo referente à ameaça à vida do meu filho. Logo em seguida, o menino começou a vomitar, e o erro nocivo, chamado veneno, foi removido de seu corpo. Isso aconteceu outras vezes naquele dia, até que mais nenhum vestígio da substância viscosa azul permanecesse. Ela foi completamente removida por uma mudança de consciência que revelou à nossa família a inocência e pureza desse garotinho, isto é, que ele não inclui um só elemento do erro. Essa passagem trouxe em foco a verdadeira identidade do menino, que, em realidade, como a perfeita expressão de Deus, estava isenta do mal. Meu filho respondeu de modo muito natural a essa verdade. Ele estava livre e brincou muito contente o resto do dia.
Sabia que tinha de aprender mais sobre a cura espiritual
Imediatamente após ter compreendido que o menino fora curado somente pelo tratamento da Ciência Cristã, fiquei ali em silêncio, na casa de minha mãe, infinitamente e para sempre grata a Deus, como também pela clara compreensão que minha mãe tinha da verdade, e que a capacitou a orar com tanto êxito.
Não adiei por mais tempo! O resultado daquele pensamento angelical foi que na primavera seguinte já estava fazendo o Curso Primário de Ciência Cristã com o mesmo Professor de Ciência Cristã que havia ensinado minha mãe e minha avó.
Aprendi o valor da obediência às instruções inspiradas de Mary Baker Eddy, contidas no Manual dA Igreja, e que exigem que eu dê a mim mesma um tratamento metafísico diário, claro e construtivo. Desse modo, começamos com a perfeição de Deus e compreendemos nosso relacionamento com essa perfeição.
Aprendi o valor da obediência às instruções inspiradas de Eddy, contidas no Manual da Igreja, e que exigem que eu dê a mim mesma um tratamento metafísico diário, claro e construtivo. Desse modo, começamos com a perfeição de Deus e compreendemos nosso relacionamento com essa perfeição. Com a cura do meu filho naquele dia, compreendera a confirmação destas palavras de Eddy: “A mesma circunstância que teu sentido sofredor considera terrificante e aflitiva, o Amor pode converter num anjo que acolherás sem o saberes” (Ciência e Saúde, p. 574). Estava realmente grata? Será que eu desejava compartilhar a alegria da cura com outras pessoas? Esse se tornou o objetivo que norteou minha vida daí em diante.
Descobri que demonstrar a Ciência Cristã demanda trabalho. Foi assim que Jesus falou: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” (João 5:17). O mundo está constantemente apresentando limitações, problemas físicos, tão propagados, transgressões flagrantes, que estimulam o medo em vez da confiança na eterna bondade de Deus. Quando começamos a compreender que o homem é a semelhança de Deus e reflete tudo o que pertence a Ele, percebemos quão valoroso é nos empenharmos nesse trabalho. As recompensas são incomensuráveis! Dedicar nossa vida à cura é mais do que ajudar os outros; na verdade, é algo tão precioso quanto o é a própria cura. Nosso próprio crescimento será tão contínuo e imensurável quanto nós o permitirmos que seja.
Que bênçãos esse aprendizado me proporcionou?
Curou meu filho e mudou minha vida!
