Olá amigos dO Arauto,
Hoje dei uma aula de Escola Dominical no metrô, quando voltava para do trabalho para casa. Eu sempre pego o metrô na estação final e estava sentado no assento preferencial, para idosos e deficientes.
Ao meu lado, estava sentada uma moça bem mais jovem. Na estação seguinte, o metrô encheu bastante e entrou uma senhora com dois filhos. Percebi que um deles, um menino de uns 12 anos, não tinha nenhuma das duas mãos e falei reservadamente com a jovem ao meu lado para que ela desse lugar a ele. Aparentemente, ela não entendeu direito a razão de meu pedido. Além disso, o menino disse que ela podia continuar sentada.
No entanto, à medida que a viagem continuava, a moça percebeu a razão pela qual eu havia pedido que ela cedesse o lugar para o menino. Assim, ela se levantou e o menino pôde sentar-se.
Eu estava lendo O Arauto de fevereiro deste ano, o qual apresenta artigos e testemunhos excelentes. Logo que o menino sentou-se ao meu lado, pensei que era o momento de eu fazer a minha parte. Procurei por artigos mais infantis e não encontrei nada, mas sabia que Deus me mostraria uma forma de compartilhar as ideias da revista.
Percebi que o menino olhava com atenção para o meu folhear das páginas e encontrei esta passagem de Mary Baker Eddy: “Para o Amor infinito, sempre presente, tudo é Amor...” (Ciência e Saúde, p. 567).
Então, comecei a falar com ele a partir desse trecho. Algumas palavras, como infinito, ele sabia o que significava, outras como injustiça e rancor, sentimentos que não fazem parte do Amor divino, o menino desconhecia, e eu lhe explicava com exemplos.
Ele ouvia com atenção e parecia estar gostando dos pensamentos relacionados ao Amor infinito de Deus por todos e da mentira a respeito do mal. Eu lhe dizia, por exemplo, que nós não temos medo de que a noite permanecerá para sempre, porque sabemos que o sol não vai desaparecer quando escurece. Temos certeza de que o sol brilhará no dia seguinte.
Enquanto prestava atenção, o menino afirmou: “Sim, eu sei, eu aprendi isso na escola”. Então, eu continuei a lhe explicar que nós não precisamos ter medo de que o Amor de Deus não esteja presente, porque é infinito e, por isso, não há lugar para o mal. Ele concordou e vi que estava apreciando a conversa.
Eu deveria descer do metrô logo adiante e expliquei à mãe, que estava em pé, o que eu havia conversado com seu filho, Lucas. Deixei O Arauto com ela, pois ainda tinham um bom trecho a percorrer até chegarem ao seu destino. Ela me agradeceu várias vezes e eu me senti muito gratificado.
Agradeço à equipe dO Arauto pela atualidade dos assuntos e por disponibilizar amplamente as ideias de cura que o mundo tanto precisa.
Um grande abraço. *
 
    
