Há alguns anos, morávamos em um estado que ficava distante dos demais familiares. Havíamos mudado com frequência durante um período de dez anos e agora eu desejava “voltar para casa”, para que nossos filhos pudessem ficar mais perto dos avós.
Não que não tivéssemos grandes amigos e bons vizinhos onde estávamos. Era exatamente isso que nos colocava em uma encruzilhada. Meu marido precisava decidir entre assumir uma nova carreira no estado onde morávamos ou retornar à empresa de propriedade da família, no estado em que nossos pais viviam. A escolha mais desejável parecia muito clara para mim.
Mas, eu sabia que tinha de colocar meus desejos de lado, para que todos nós pudéssemos ser guiados na direção certa. À medida que eu orava a fim de encontrar uma solução para a imensa saudade que sentia de casa, iniciei um período de estudo espiritual sobre esse tema, e que se estendeu por vários meses. Certo dia, logo cedo, enquanto lia a Lição Bíblica da Ciência Cristã, a história de Neemias com a reconstrução dos muros de Jerusalém chamou minha atenção. A descrição sobre o que “Jerusalém” simboliza na Bíblia estava em uma citação correlativa do glossário que consta de Ciência e Saúde. Minha atenção foi chamada porque, diante dos meus olhos como que saltando da página em que constava uma parte daquela definição, estava a palavra lar: “Crença mortal e conhecimento obtidos dos cinco sentidos corpóreos; o orgulho do poder e o poder do orgulho; sensualidade; inveja; opressão; tirania. Lar, o céu” (p. 589).
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