Trabalhei alguns anos na Inglaterra, em uma casa de Enfermagem da Ciência Cristã. Certo dia, no final da tarde, fui chamada para cobrir a falta da ajudante de cozinha, que estaria ausente naquela noite.
Durante o trabalho, ao pegar a panela de sopa quente, sem perceber a encostei no meu braço. Imediatamente senti uma dor intensa, mas tinha tanto trabalho a fazer que procurei não olhar para o braço queimado e negar que pudesse haver algum acidente na Mente divina. Afirmei mentalmente que estava tudo bem. Lembrei-me de um testemunho de cura publicado em uma das edições dO Arauto, no qual a autora disse que em suas orações lhe viera à mente a passagem bíblica em que três jovens hebreus foram lançados dentro de uma fornalha de fogo ardente, como punição por se recusarem a adorar a imagem de outro levantada pelo rei. Mas eles confiaram na proteção divina e, apesar de terem sido amarrados e jogados na fornalha, saíram de lá ilesos (ver Daniel 3:6–30). As ideias desse relato trouxeram cura para aquela testemunhante. Percebi que este trecho bíblico também poderia me ajudar naquela ocasião: “...o fogo não teve poder algum sobre o corpo destes homens... nem cheiro de fogo passara sobre eles” (v. 27). Entendi que, assim como Deus protegeu aqueles jovens hebreus e eles não foram afetados pela quentura da fornalha, eu também seria protegida e não seria tocada pelo calor da panela. Eu poderia alcançar a cura pelo reconhecimento da onipresença de Deus.
A confiança inabalável em Deus protegeu os três hebreus, porque se mantiveram firmes na fé. Percebi que eu deveria fazer o mesmo; negar qualquer alteração no corpo e confiar na proteção divina.
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