No verão passado, minha filha e sua família viajaram até o Texas para me visitar. O Rio Walk é uma atração bem conhecida em San Antonio e eu planejava mostrá-lo a eles.
Antes de sairmos para o passeio, fui tomar uma ducha para me refrescar do calor do verão. Estava apressada, porque todos estavam prontos para sair e eu não queria deixá-los esperando.
Ao sair do chuveiro, perdi o equilíbrio e caí, batendo a parte de trás da cabeça contra a parede de azulejos, o que puxou a cortina do boxe para cima de mim.
Deus é Mente e estava governando meu pensamento naquele exato momento
É evidente que fiquei muito assustada. Quando consegui me concentrar de novo, percebi que repentinamente me senti tentada a acreditar que aquela visita maravilhosa da minha filha e sua família poderia ser arruinada, e que a felicidade que havíamos vivenciado até aquele momento poderia ser interrompida com a queda.
Comecei a orar. Imediatamente rejeitei a possibilidade de que pudesse haver algum momento em que Deus, o Princípio e o Amor divinos, estivesse ausente da minha experiência. Afirmei para mim mesma que Deus é Mente, e que essa Mente estava governando meu pensamento naquele exato momento.
Parte da “exposição científica do ser”, do livro Ciência e Saúde, veio-me ao pensamento: “Tudo é Mente infinita e sua manifestação infinita, porque Deus é Tudo-em-tudo...” (p. 468). Eu sou essa manifestação, a própria expressão de Deus, declarei silenciosamente. Eu sou una com Deus, nunca fora de Sua presença.
Então, lembrei-me de uma citação da Bíblia: “pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos...” (Atos 17:28). Concluí que eu vivia em Deus e me movia nEle eternamente.
Nada dessemelhante de Deus tocou você
Levantei-me com cautela e, cuidadosamente, aprontei-me para sair. (Minha família não estava em casa no momento da queda, portanto, eles não ouviram o barulho do tombo). Quando me olhei no espelho para ver se a minha aparência estava normal, e estava, disse a mim mesma em voz alta: “Você está nos braços do Amor, e você é perfeita. Nada dessemelhante de Deus tocou você ou sua cabeça. Você está ótima”!
Ainda me atendo a esse pensamento, dei as chaves do carro para meu genro e seguimos para o passeio. Tivemos uma tarde absolutamente maravilhosa, caminhando sob a sombra das árvores ao longo do Rio Walk, e desfrutamos de um jantar agradável em um dos inúmeros restaurantes de lá.
Na verdade, esqueci-me completamente da queda até umas duas semanas depois, durante a reunião de testemunhos das quartas-feiras à noite em nossa igreja filial, quando fiquei muito grata por compartilhar essa experiência de cura espiritual científica com a congregação. Graças sejam dadas a Deus! *
Testemunho publicado originalmente na edição de outubro de 2011 de The Christian Science Journal.
