Há algumas semanas, durante um jantar, uma amiga comentou que gráficos financeiros indicavam que o preço de sua casa havia depreciado 20% nos últimos dois anos. Apesar da economia haver estagnado e dos altos níveis de desemprego nos EUA, ela estava contente por seu marido ter um trabalho estável e ser capaz de pagar as prestações da casa.
Mais tarde, pensando sobre gráficos financeiros, dei-me conta do quão irregulares eles são. Em um período de tempo podem subir e em outro descer vertiginosamente. Apesar de serem apenas um indicativo de certas tendências económicas, é muito fácil basear nossas decisões nos altos e baixos desses gráficos. Quantas pessoas não adiam a realização do sonho da casa própria por receio de perder o emprego ou de a economia decair?
Entretanto, gosto de pensar nesta passagem de Ciência e Saúde; “A compreensão, por pouca que seja, do Todo-poder divino, destrói o medo e firma os pés na verdadeira vereda a vereda que conduz à 'casa não feita por mãos, eterna, nos céus’ ” (p. 454). Mesmo que as circunstâncias humanas indiquem falta e irregularidade, podemos tios sentir calmos com a certeza de que Deus sempre sustenta Sua criação e de que nada pode impedir a manifestação da abundância divina.
Nesta edição, nossos articulistas revelam que a verdadeira substância de nossa habitação é composta de qualidades divinas, tais como aconchego, proteção, segurança e privacidade. Ao alicerçarmos o pensamento nesse fundamento espiritual e sólido ao invés de em uma base material e oscilante, edificamos nosso conceito de lar sobre a rocha dos atributos inabaláveis e duradouros do Cristo, os quais estão sempre nivelados por Deus, são inerentes a Ele e, portanto, eternos e contínuos. Dessa forma, nenhuma circunstância económica ou climática pode destruir nosso lar. Afinal, habitamos no Amor divino.
Esperamos que desfrutem da leitura e sintam-se sempre seguros e em casa!
Com carinho,
