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Para o bem do time de voleibol

Da edição de julho de 2012 dO Arauto da Ciência Cristã

Christian Science Sentinel


Frequentemente me perguntam qual é minha altura, e eu sempre respondo: lmetro e 88centímetros. Algo nessa resposta tão exata faz as pessoas rirem, mas quando eu era mais jovem, nem sempre era engraçado ser a pessoa mais alta da classe. Decidi, então, utilizar minha altura a meu favor, e comecei a jogar vôlei quando estava na sétima série.

Quando cheguei ao ensino médio, fiquei muito animada em fazer parte do programa da Primeira Divisão de voleibol da minha escola. No ano retrasado, o time da escola terminou a temporada com um recorde de 20 a 2 e com o título do campeonato estadual do estado de New Hampshire. Em outubro passado, à medida que se aproximava minha temporada final na escola, preparei-me metafisicamente para os testes (que tiveram de ser feitos de novo) com as ideias da harmonia de Deus e com o fato de que sempre estou em meu lugar certo. Para mim, isso significa que, quando ouvimos a intuição espiritual, ou o que Deus está nos dizendo, as coisas às vezes funcionam de forma diferente daquela que havíamos planejado. Mas, Deus sempre sabe o que é melhor e o que necessitamos.

Participei novamente da equipe da escola e logo se constatou que éramos mais uma vez as favoritas à campeãs estaduais. No início da temporada, minhas companheiras de time estavam organizando uma festa de halloween para o grupo. A festa deveria ter fantasias, músicas incríveis e meus amigos e companheiros da equipe sênior estariam lá. Mas também teria bedida alcoólica. Eu já havia decidido que não participaria porque não bebo.

Sabia que a escola tinha uma política de tolerância zero quando se tratava de menores de idade e bebidas alcoólicas. Minhas companheiras, até mesmo as que estavam planejando ir e não beber, poderiam ser expulsas da equipe se fossem flagradas na festa. Caso isso acontecesse, nossas chances de ganhar o campeonato estadual estariam arrumadas.

À medida que as semanas passavam, a festa era o único assunto sobre o qual as outras sete jogadoras seniores da equipe conversavam. Parecia que uma escolha errônea, feita pelos outros, poderia nos impedir de ter êxito, e não havia nada que eu pudesse fazer sobre isso.

Antes de cada jogo, eu orava com a ideia de que éramos livres e protegidas de lesões, e que nada poderia arruinar as chances de nos sobressairmos no voleibol. Deus estava presente, governando e nos suprindo com a força que precisávamos. Frequentemente lia os artigos focados em esportes publicados em The Christian Science Journal e no Sentinel, em especial os artigos para jovens, e relia alguns dos meus favoritos. Dessa forma, muito embora eu não estivesse orando especificamente sobre o que estava acontecendo com relação aos planos para a festa de halloween, acho que minhas orações, com relação à harmonia da equipe, colaboravam para estabelecer o fato único e verdadeiro de que Deus estava no comando.

Precisava ser lembrada de que havia outras pessoas, cuja ideia de diversão não se fundamenta na bebida, e de que eu podia me apoiar na compreensão de que Deus tinha um bom plano.

Como nossa equipe continuava ganhando jogos, nossa legião de fãs aumentou, como também a lista de convidados para a festa. Provavelmente, com todas aquelas pessoas sabendo da festa, os administradores descobririam e toda a equipe seria impedida de jogar o resto da temporada.

Nosso jogo regular da última temporada foi o mais difícil para mim, porque todas as atletas da equipe estavam sentadas juntas conversando sobre o que iriam usar na festa, e era assustador pensar que as decisões das garotas talvez pudessem nos excluir das finais do campeonato. Afastei-me um pouco do grupo para acalmar meus pensamentos. Parecia haver duas opções: ou a festa aconteceria e minhas amigas não seriam flagradas (mas isso não parecia ético), ou minhas companheiras de equipe seriam flagradas, perderiam as bolsas de estudo e a equipe seria impedida de jogar.

Naquela mesma noite, contei à minha mãe o que estava acontecendo. Também enviei uma mensagem de texto a um dos meus amigos, que é Cientista Cristão, porque precisava ser lembrada de que havia pessoas, cuja ideia de diversão não se fundamenta na bebida, e também que eu podia me apoiar no entendimento de que Deus tinha um bom plano para todos, e que não dependia de meus próprios esforços encontrar uma solução. Eu precisava apenas ouvir a Deus.

A festa seria realizada logo após um de nossos jogos finais. Ainda continuávamos invictas, e todos estavam empolgados para continuar rumo às semifinais. Antes do jogo, minha mãe e eu lemos a Lição Bíblica da Ciência Cristã daquela semana. Fiquei impressionada com uma história em particular. Foi a história de Ló, que, juntamente com sua esposa e suas duas filhas, foi salvo da destruição das cidades de Sodoma e Gomorra (ver Gênesis 18:20–32). Nesse relato, Abraão pediu a Deus que Ele salvasse os justos da cidade. Deus respondeu que salvaria. Essa história me fez lembrar que Deus sempre salva os justos. Deus enviou anjos para levar a família de Ló em segurança, e eu precisava confiar no fato de que Deus iria salvar a mim e a minha equipe do risco iminente que a festa estava representando.

Outra passagem que se relacionava a essa história era de Ciência e Saúde: “O Amor nos inspira o caminho, ilumina-o, no-lo designa e nele nos guia. Motivos justos dão asas ao pensamento e força e liberdade à palavra e à ação” (p. 454). Ponderei que os motivos de dar o meu melhor nos jogos e de obedecer às leis que proíbem menores de idade de ingerir bedidas alcoólicas só poderiam abençoar, nunca punir. Com esses pensamentos reconfortantes na mente, saí para o que potencialmente seria meu último jogo de vôlei no Ensino Médio. Estava mais calma, mas ainda não sabia como o plano de Deus se desdobraria.

Momentos antes de a equipe entrar em quadra para fazer exercícios de aquecimento, uma colega me disse que a festa não iria acontecer! Em vez disso, haveria uma gincana com caça ao tesouro com toda a equipe participando junto com nossa torcida. Essas palavras soaram como se um enorme peso fosse tirado dos meus ombros. Ainda não sei a razão pela qual a festa foi cancelada, mas todas nós fomos protegidas.

Naquela noite, nos reunimos e nos divertimos muito. No início da temporada, tivera a confiança de que minhas orações pelo estabelecimento da harmonia me beneficiariam, mas compreendo agora que elas abençoaram todos.

Nossa equipe ganhou mais um título estadual, desta vez invicta!

Artigo publicado originalmente na edição Christian Science Sentinel.

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