Foi no meio da noite. Estávamos hospedados num hotel a quase 20.000 km de casa quando ouvimos soar o alarma, seguido de forte batida na porta e uma voz que gritava: “Fogo!” Nuvens de fumaça vinham pela escada. Enquanto eu descia pela escada, lembrei-me da verdade dinâmica revelada a Elias no monte. Lembrei-me de que Deus não está no terremoto destruidor, no vento nem no fogo. Então, raciocinei, se o Deus onipotente, onipresente e que tudo vê e tudo sabe não está no fogo, este não tem poder — não tem nada que lhe dê início nem que o sustente.
O relato da experiência de Elias continua: “E depois do fogo um cicio tranqüilo e suave.” 1 Reis 19:12; Para mim esta foi a segunda mensagem! Quantas vezes eu estudara estas palavras da Sra. Eddy, que constam no livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde: “Uma mensagem despropositada, que por engano anuncia a morte de um amigo, causa o mesmo pesar que a morte real do amigo causaria. Julgas que tua angústia é causada por essa perda. Outra mensagem, que corrige o engano, cura o teu pesar, e ficas sabendo que o teu sofrimento fora apenas o resultado de tua crença. É o que se dá com toda tristeza, doença e morte. Ficarás sabendo finalmente que não há motivo para tristeza, e a sabedoria divina será então compreendida. É o erro, não a Verdade, que produz todo o sofrimento na terra.” Ciência e Saúde, p. 386;
Imediatamente senti-me tranqüilizada, certa de que a segunda mensagem, a verdade curativa adequada à situação, havia chegado. Pouco depois, o gerente do hotel anunciou calmamente: “Podem voltar para os quartos; o fogo foi apagado.”
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