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Sinto vontade de subir ao telhado de minha casa e gritar: “Sofredores...

Da edição de novembro de 1980 dO Arauto da Ciência Cristã


Sinto vontade de subir ao telhado de minha casa e gritar: “Sofredores de artrite, tenham ânimo, a Ciência Cristã cura de fato!”

Em fevereiro de 1977 voltei para casa após um dia de trabalho, sofrendo fortes dores nas costas e outros sintomas alarmantes. Telefonei a uma praticista da Ciência Cristã para pedir tratamento, mas apesar de minhas próprias orações e do trabalho da praticista, as dores persistiram durante alguns meses.

Em junho, elas se agravaram. Despertei certa manhã e constatei que não podia me mover sem sentir dor intensa em cada junta do corpo. Minha irmã, que cuidava de mim, consultou o marido e, por fim, ficou decidido que eu devia ser levada a um médico para que este diagnosticasse o caso. Minha doença foi diagnosticada por dois médicos como artrite reumática e prolongada infecção nos rins. Disseram-me que não havia cura para a artrite e que eu tinha de aprender a viver com a dor — só narcóticos conseguiriam dar-me alívio.

Na volta para casa senti como se meu mundo houvesse desabado, mas resolvi firmemente não me resignar a viver com essa dificuldade. Senti-me confortada quando me lembrei das palavras de Cristo Jesus (João 16:33): “Tende bom ânimo, eu venci o mundo.” Algo continuava a dizer-me que eu também podia vencê-lo e que seria curada.

A primeira coisa de que tive de me livrar foi do desânimo. Estes dois versículos bíblicos provaram ser muito úteis: “Não to mandei eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares” (Josué 1:9) e “Davi muito se angustiou ..., porém Davi se reanimou no Senhor seu Deus” (1 Samuel 30:6).

Comecei um estudo profundo, escorada na cama e com os livros à minha volta. Tinha grande esperança e, embora o trabalho me iluminasse muito e meu estado de espírito fosse elevado, a dor ainda era intensa. Ela era tão severa que dormir estava fora de cogitação. Todas as noites meu marido colocava os livros sobre a cama, de modo que eu os pudesse pegar e continuar meu estudo e oração.

Depois de três meses, a infecção renal cedeu por completo. Por essa cura minha gratidão era ilimitada! Também agora eu conseguia andar pela casa com extremo cuidado, apoiando-me nos móveis. Continuei meu estudo com renovada fé e esperança.

Houve ainda horas de desânimo quando eu era tentada a desistir de tudo, mas recusava-me a aceitar a idéia de ter de ficar aleijada. O livro de João conta como muitos dos seguidores de Jesus o deixaram porque não acreditavam no que este ensinava. Jesus perguntou aos doze discípulos que restavam: “Porventura quereis também vós outros retirarvos?” Decidi colocar-me ao lado de Pedro, que respondeu ao Mestre: “Senhor, para quem iremos? tu tens as palavras da vida eterna.” (Ver João 6:64–68.)

Também encontrei fortaleza neste trecho da Bíblia (Salmos 27:13): “Teria desfalecido, se não tivesse acreditado ver a bondade do Senhor na terra dos viventes” (conforme a versão King James). Fiz um esforço consciente para ver-me continuamente como filha da criação de Deus, que expressa nada menos do que a perfeição do Pai. Esse homem real é reto e está livre da escravidão que as sugestões da matéria lhe imporiam.

Usei as Concordâncias da Bíblia e das obras de Mary Baker Eddy, junto com meu dicionário, para pesquisar temas como amor, perdão, obediência, paciência e lei. Lei foi um tópico particularmente útil, pois aprendi muitos aspectos da lei de Deus, que é a única lei, em realidade. O seguinte versículo bíblico ajudou-me mais do que qualquer outro (Romanos 8:2): “Porque a lei do Espírito da vida em Cristo Jesus te livrou da lei do pecado e da morte.”

Por volta de outubro daquele ano, recomecei a participar de atividades fora de casa — servindo inclusive como indicadora na igreja. Alguns meses depois consegui dirigir o carro outra vez e isto tornou viável que eu prestasse serviços na Sala de Leitura da Ciência Cristã de minha cidade. Essas atividades deram-me grande alegria, pois compreendi que eu estava apoiando ativamente minha fé na lei de livramento de Deus, lei esta que estava atuando a meu favor. Gradualmente fui fortalecendo-me; a dor e a rigidez foram cedendo pouco a pouco. Cada dia eu constatava ser possível fazer algo mais do que eu tinha sido capaz de fazer até então, e cada dia meu estado de espírito se tornava mais leve.

Certa manhã o telefone tocou. Levantei-me de um salto e corri para atendê-lo. Quando desliguei o fone constatei repentinamente que eu estava de todo livre da dor e da rigidez! A primeira coisa que fiz foi andar de bicicleta em volta do quarteirão! A cura foi completa, e nunca mais houve recaída de quaisquer dos sintomas.

Do fundo do coração oro para que este testemunho possa ajudar alguém que se encontre enfrentando uma pretensão de incurabilidade. Não temos de agüentar nada que se oponha à liberdade que Deus deu a todas as Suas idéias. Se superarmos o desânimo e a dúvida e continuarmos a trabalhar e a amar, por certo venceremos.


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