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Nosso futuro — a salvo em Deus

Da edição de agosto de 1980 dO Arauto da Ciência Cristã


Há algum tempo, um amigo meu, muito erudito, observou: “As estrelas nos dominam.” Ele era sincero e religioso, homem de convicções sólidas.

Ora, será que é possível terem as estrelas alguma influência sobre o homem, a idéia espiritual de Deus? Só um poder — a Mente divina, o Espírito — governa o universo, inclusive o homem. A Sra. Eddy escreve: “Tudo quanto ensina o homem a ter outras leis e a reconhecer outros poderes que não a Mente divina, é anticristão.” Ciência e Saúde, p. 169;

Desde tempos remotos prevalece a crença supersticiosa de que as estrelas e outros corpos celestiais influenciem os assuntos terrestres. Um desejo inato de ver o futuro é o que seduz as pessoas a crer em astrologia. A compreensão da realidade do ser pode elevar esse anseio ao desejo de conhecer a eterna presença da Mente infinita, onde aquilo que chamamos nosso passado, presente e futuro é um registro do bem eterno — e está tão a salvo em Deus como o Próprio Deus está a salvo.

O sistema todo de crenças astrológicas está baseado na falácia panteística de haver causação material. Os registros materiais de acontecimentos passados, que acompanham certos fenômenos físicos, não estão baseados no Princípio divino do universo do Espírito. Daí ser falsa a suposição de que o mesmo fenómeno, se ocorresse de novo, estaria inevitavelmente associado a um acontecimento similar.

As eternas leis do Espírito que governam o universo inteiro e garantem ao homem saúde e liberdade estão alicerçadas na Mente infinita. A Mente divina governa toda ação do homem, eternamente.

Para destruir qualquer tendência de ceder à superstição astrológica, precisamos começar pelo Princípio divino, Deus, a única grande causa criadora de toda a realidade. O Princípio é a fonte de toda a criação, o Pai-Mãe do universo e do homem. Sob o governo da lei divina, a ordem está assegurada por estatuto divino. E não há lugar para qualquer controle fatalista do homem, que possa ser exercido por algum poder inferior.

Quando ouvimos locuções tais como “presidido por astros malévolos”, “nascido sob a influência de uma boa estrela” e assim por diante, deveríamos anulá-las no mesmo instante como sugestões sutis e saber, e declarar imediatamente, a única verdade a respeito do homem e do universo, ficando firmes nessa verdade — reconhecendo um só efeito de uma só causa, que sempre é boa. O bem ou o mal na vida humana não provêm das estrelas. O bem tem sua fonte em Deus. O mal — por ser um engano, um sonho de vida na matéria — não tem origem verdadeira. A Sra. Eddy escreve em Miscellaneous Writings: “Por entre as folhas cadentes da fé de épocas antigas, acima da crosta gelada do credo e do dogma, a divina força-Mente, que enche todo o espaço e tem todo o poder, subleva a terra.” E conclui o parágrafo: “Esse poderoso Princípio supremo reina no reino do real, e é ‘Deus conosco’, o Eu sou.” E no parágrafo seguinte: “Na medida em que os mortais despertam de seu sonho de sensação material, esse Deus adorável, que a tudo inclui, e todos os hieróglifos terrenos do Amor são compreendidos; e vê-se que a Mente infinita encandece as estrelas, faz girar os mundos, reflete todo o espaço e a Vida — mas não a vida na matéria.” Mis., pp. 331-332;

Não podemos começar a compreender a soberania absoluta da Mente se acreditamos que o zodíaco determina nosso destino para o bem ou para o mal, para o êxito ou para o fracasso. Se cremos que nascemos de carne e sangue na matéria, e que o dia da semana, o mês do ano, em que dessa maneira nascemos determina se seremos fortes ou fracos, honestos ou desonestos, inteligentes ou estúpidos, compassivos ou perversos, então temos de fazer vigoroso esforço no sentido de adotar um novo ponto de vista — o de ver o homem assim como realmente é.

Antes de consentir em consultar o horóscopo ou um astrólogo para que lhe diga o que o dia, a semana ou o ano lhe tem armazenado, pare e pergunte-se: “Quem sou eu realmente?” E aqui a Ciência Cristã pode ajudá-lo a se conhecer melhor do que qualquer ologia material o pode ajudar. “Que é o homem, que dele te lembres?” meditava o Salmista. Em breve seu sentido espiritual lhe deu informação sobre a poderosa verdade de Deus: “Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão, e sob seus pés tudo lhe puseste.” Salmos 8:4, 6;

Nem sempre nos apercebemos de que nos estamos submetendo à influência hipnótica da astrologia. A sabedoria mostra que qualquer tendência de relacionar qualidades mentais ou acontecimentos na nossa vida a alguma circunstância fortuita de nascimento material é um pendor para a crença em influências supersticiosas. “O homem”, escreve a Sra. Eddy em Ciência e Saúde, “não é feito para lavrar a terra. Seu direito inato é domínio, não servidão. Ele é senhor da crença de haver terra e céu e está subordinado unicamente a seu Criador.” E ela acrescenta com autoridade espiritual característica: “Eis aí a Ciência do ser.” Ciência e Saúde, pp. 517-518;

Quando fazemos com que nosso sentido das coisas fique alinhado com esta “Ciência do ser”, o resultado é uma harmonia mais coerente e menos precária em todas as áreas de nossa vida, porque essa harmonia estará baseada no Princípio divino e não na superstição. Progredimos quando nos consideramos aquilo que verdadeiramente somos, “herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo” Romanos 8:17..

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