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Tornando-nos melhores pensadores

Da edição de agosto de 1980 dO Arauto da Ciência Cristã


Todos os que lêem estas palavras estão pensando e cada palavra teve de ser elaborada no pensamento antes de ser escrita. Pensar é algo que todos temos em comum. Como podemos pensar melhor? E por que deveríamos fazê-lo? Pensar é fundamental a tudo que fazemos. Precede a ação. Somos aquilo que pensamos.

O melhor pensar é o pensar espiritual, aquilo que ponderamos acerca de Deus e do homem. A Ciência CristãChristian Science (kris’tiann sai’ennss) não apenas leva nosso pensamento numa direção espiritual; mostra-nos também como começar de uma base espiritual. “A essência desta Ciência”, escreve Mary Baker Eddy, “é o pensar e o agir corretos — que nos levam a ver a espiritualidade e a ser espirituais, à compreensão e à demonstração de Deus.” Não e Sim, p. 12;

O pensamento construtivo, pensamento que realmente nos leva a essa espiritualidade e demonstração, requer autodisciplina. Temos de disciplinar nossos pensamentos e dar-lhes direção. Temos de persistir nos pensamentos mais importantes e aprender a subjugar os mais pobres. Requer esforço pensar de modo mais amplo, incisivo, lógico, compreensivo, retentivo. Ora, o pensamento humano, mesmo quando melhorado, ainda tem suas limitações. Um ator e produtor ponderado gracejou num filme recente: “Nada do que valha a pena conhecer pode ser entendido com a mente. O cérebro é o órgão mais superestimado.” Woody Allen, em The Christian Century, 30 de maio de 1979, p. 620;

Dando-nos meios revolucionários e práticos de nos tornarmos melhores pensadores, a Ciência Cristã revela Deus como a Mente onisciente e a única consciência autêntica. Os pensamentos que são bons, úteis e inteligentes são evidência da presença de Deus e têm autoridade divina. Os pensamentos maus, negativos e finitos dão testemunho de uma suposta consciência sensual, que arrazoa por si mesma. Essa consciência crê nos sentidos físicos e deles recebe as informações. Seus pensamentos são destrutivos — em última análise, autodestrutivos — e precisam dar lugar ao bem que provém de Deus.

Os pensamentos de uma consciência sensual são tão transitórios — tão ilusórios — quanto os sonhos. “Tudo que é belo e bom em nossa consciência individual é permanente”, diz a Sra. Eddy, a pensadora mais original e mais altamente espiritualizada desta era. “O que não é assim, é ilusório e tende a desaparecer.” Na página seguinte, nossa Líder acrescenta: “A consciência material e a sensual são mortais. Por isso precisam, alguma vez e de alguma maneira, serem reconhecidas como irreais.” Unity of Good, pp. 8-9; O conhecimento dessas verdades nos torna menos hesitantes, pensadores espirituais mais seguros e, portanto, melhores sanadores.

Se quisermos sair-nos melhor na vida, teremos, primeiro, de pensar melhor, usar mais de nossa inteligência espiritual. Então, usufruiremos o prazer de novas percepções e a satisfação de arar novo solo intelectual.

A razão sólida, baseada no Espírito, é essencial para o Cientista Cristão. Mais até, é o resultado natural de ser Cientista Cristão e de crescer na compreensão do que é que, de fato, sabe — não o cérebro, não uma mentalidade humana, mas a Mente, Deus. As idéias da Mente são infinitas. Estão correlacionadas e têm uma origem comum. Compreendendo isso, descobrimos que um novo vislumbre espiritual leva a outro. Os horizontes mentais expandem-se.

O pensar progressista, cuja base é espiritual, e a mente humana dando lugar à divina — estes são os elementos da oração. Alguém que, de fato, nunca pensa é alguém que nunca ora. Aquele que ora de maneira bem sucedida e curativa é alguém que pondera as realidades científicas do ser até que a consciência da presença de Deus e da perfeição do homem se torne óbvia e irresistível, mesmo que apenas por um momento.

Quando paramos para orar, quando começamos a pensar de modo espiritual específico (o que, aliás, deveríamos fazer com regularidade), podemos lembrar disto: falando do ponto de vista do absoluto, a Mente, Amor, e o homem estão sempre em comunhão. E o Amor nunca nos deixa sem aquilo de que precisamos. É lei divina que não podemos ser privados das idéias de que necessitamos. Não há aridez mental para quem se volve a Deus — e se afasta do cérebro e do raciocínio mortal — em busca de idéias.

Cristo Jesus “subiu ao monte, a fim de orar sozinho” Mateus 14:23;. Ele tirava o tempo e isolava-se a fim de orar — ou seja, para pensar, saber, perceber. O Mestre foi o mais original pensador de todos os tempos, porque tinha a mais pura consciência que jamais existiu, a mais pura consciência de Deus, a única Vida. Seu pensar era divinamente lógico, profundamente inspirado. Era diferente de um evento psicológico humano. A oração era a substância de seu poder curativo, a têmpera de sua inteligência, a lente de seu discernimento e presciência.

A Bíblia representa Deus como dizendo: “Os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos ... porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.” Isaías 55:8, 9. É como se a Mente divina estivesse se dirigindo a uma mentalidade sensual ignorante. À medida que a Ciência Cristã nos esclarece quanto à diferença entre os pensamentos de Deus e os da mentalidade mortal, tornamonos insatisfeitos com a obtusidade do intelectualismo mortal e, ao mesmo tempo, respeitamos e apreciamos mais a intelectualidade humilde, o intelecto que deseja ser uma transparência para as qualidades da Alma.

A Ciência Cristã descerra o intelecto humano, libertando-o, passo a passo, de seu materialismo, seu sensualismo e seus medos. A Ciência leva o intelecto a perceber que Deus é a origem de toda inteligência verdadeira. E, resumindo, nossa aceitação e demonstração desse fato espiritual transforma-nos em melhores pensadores — mais conscientes da totalidade da Verdade, do Amor e da Vida — e sanadores mais coerentes.


Eu sou o Senhor teu Deus,
que agito o mar,
de modo que bramem as suas ondas
o Senhor dos Exércitos é o seu nome.
Ponho as minhas palavras na tua boca,
e te protejo com a sombra da minha mão,
para que eu estenda novos céus,
funde nova terra,
e diga a Sião: Tu és o meu povo.

Isaías 51:15, 16

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