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O erro está claramente separado

Da edição de agosto de 1980 dO Arauto da Ciência Cristã


Nosso coração esmoreceu quando vimos a plantação de trigo de inverno cujo solo havíamos arado, gradado, testado, fertilizado e plantado. O inço estava realmente aterrador!

Meu marido disse: “Receio que o agricultor que concordou em fazer a colheita desta plantação vá dar uma olhada neste inço todo e depois virar as costas e voltar para casa.” Entretanto, para nossa grata surpresa, o agricultor simplesmente disse: “O inço não tem importância.” Quando se pôs a trabalhar com sua poderosa colheitadeira, vimos como a máquina separa o grão do trigo livrando-o da resteva e do inço, deixados para trás.

Às vezes, ao examinarmos nossa consciência, parece que apesar de nossos melhores esforços e de um estudo muito aplicado, alguns pensamentos e emoções que não procedem de Deus ainda vêm à tona tão rapidamente quanto os bons pensamentos. A Ciência Cristã nos leva à confortadora compreensão de que a Verdade divina separa o inço do trigo — com rapidez e eficiência. A compreensão de que pensamentos semelhantes ao inço não têm importância porque, de fato, não fazem parte de nós, deveria elevar-nos da depressão.

Um motivo pelo qual uma colheitadeira consegue separar o trigo do inço, ou joio, é porque, para início de conversa, eles já estão separados. A Ciência Cristã mostra que a Verdade pode separar o bem e o mal na consciência humana porque os pensamentos maus, todos os pensamentos pecaminosos e doentios, já estão separados do verdadeiro ser da pessoa como idéia de Deus. Então a Ciência prossegue expondo os pensamentos indesejáveis como irreais e desta maneira os destrói.

Jeremias declarou: “Que tem a palha com o trigo? diz o Senhor. Não é a minha palavra fogo, diz o Senhor, e martelo que esmiúça a penha?” Jeremias 23:28, 29;

Quão vital é distinguir com clareza entre a mente mortal e a Mente única, ou Deus, a Mente que estava em Cristo Jesus! Quando Jesus olhou com compaixão para as multidões diante de si, elas pareciam mortais com muitos tipos de doenças, tendo cada indivíduo pensamentos profanos misturados com pensamentos bons. Mas Jesus via o homem de Deus. Sua compreensão de Deus, a Verdade, e do poder de Deus para destruir o joio da doença e do pecado era tão incisiva que ele curava as multidões.

O poder de curar da Sra. Eddy aumentava à medida que sua compreensão progredia. Por exemplo, no ano de 1872 ela escreveu à sua amiga Sarah Bagley: “Desde os meus primeiros vislumbres de Deus na ciência jamais obtive tanta compreensão como no ano passado e jamais consegui separar tanto o joio do trigo.” Robert Peel, Mary Baker Eddy: The Years of Discovery (Boston: The Christian Science Publishing Society, 1966), pp. 271-272;

É necessário ver que todos os pensamentos doentios e pecaminosos, inclusive as falsas emoções, estão separados do reino de Deus e de Sua idéia espiritual composta, o homem, e por conseqüência são irreais. É preciso oração e estudo constantes para fazer essa distinção e para provar nossa separação, mas se esse trabalho for feito com meticulosidade, o resultado é garantia de recompensa em cura, ou seja, em colheita.

A Sra. Eddy escreve: “O Cientista Cristão não pode curar o enfermo e aceitar ao mesmo tempo o erro e a Verdade, seja reconhecendo-o seja aprovando-o. Isto suprimiria a possibilidade de destruir o joio: ele precisa ser separado do trigo antes de ser queimado, e Jesus predisse a hora da colheita e a destruição final do erro graças a este mesmo processo — separação e fogo.” Miscellaneous Writings, pp. 214-215.

Uma estudante de Ciência Cristã havia lutado temerosamente por algum tempo com o que era denominado uma doença incurável da pele. Seu temor originava-se do fato de que alguém mais na família havia sofrido desse mal. A praticista mostrou-lhe que nenhum temor dessa doença que ela tivesse tido no passado, jamais fizera parte de sua consciência real. Após este primeiro poderoso vislumbre da separação de todo pensamento doentio, ela parou de condenar-se por pensamentos que lhe haviam ocorrido no passado. Com a persistente negação do sentido material e a afirmação de sua natureza espiritual, aqueles pensamentos daninhos foram erradicados e logo sua pele ficou limpa.

Algum tempo atrás eu não entendia como alguém podia curar outra pessoa mediante a oração na Ciência Cristã. Conseguia entender como alguém trata de sua própria consciência e gradualmente destrói o joio. Mas, quando me ficou mais claro que a consciência espiritual, verdadeira, de todos nós já está separada de todos os pensamentos maus ou doentios, vi que quem tenha o entendimento de que estão separados, bem como que tais pensamentos são irreais, pode destruir o erro e trazer à tona a verdadeira saúde, a verdadeira consciência, em outra pessoa.

Mas, e se o inço em nossa mentalidade parece estar terrivelmente entrelaçado? As falsas emoções, o medo e as recordações às vezes parecem se entrelaçar numa situação complexa e doentia. A Ciência Cristã mostra que, como Deus é Amor, o plantador de todos os pensamentos é bom. O erro pode disfarçar-se de bem e alegar que faz parte de nosso pensamento, mas complexidades doentias e iníquas não fazem parte da consciência real do ser, que tem sua origem na Mente única e exclusiva, em Deus.

O inço — a despeito de quantas espécies sejam ou quão entrelaçado esteja — não tem importância para a colheitadeira. O erro é um só, e este um só é nada. Entretanto, dizer que o erro não tem importância, não significa que possamos andar cegamente a ignorá-lo ou a condescender com ele. O erro precisa ser exposto, separado da identidade, anulado e, portanto, destruído.

O poder divino da Verdade para lidar com o erro e o nosso reflexo deste poder são inteiramente adequados para separar claramente o joio do trigo.

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