Tive muitas provas do cuidado e da orientação de Deus, mas há três anos, quando caroços doloridos apareceram em minhas pernas, vi-me desafiada a confiar como nunca no poder curativo de Deus. Durante vários meses e em épocas diferentes, recebi a ajuda de dois praticistas de Ciência Cristã e, por vezes, orei por mim mesma.
Eu sabia que, em realidade, sou a idéia espiritual de Deus, permanentemente imaculada. Também foi-me útil reconhecer que o corpo não é material mas um conceito mental englobado na consciência. Portanto, eu estava realmente lidando com o pensamento, e não com uma condição material. À página 400 do livro Ciência e Saúde a Sra. Eddy refere-se ao corpo como sendo o “pensamento consciente”. Pude ver com clareza que eu necessitava eliminar de minha consciência as sugestões de enfermidade e dor toda vez que tentassem captar minha atenção. Também foi inspiradora esta declaração que revela o fato supremo da consciência (ibid., p. 536): “A compreensão divina reina, é tudo, e não há outra consciência.”
A certa altura, ao despertar durante a noite sentindo dores, ocorreume negar que o homem de Deus pudesse morrer ou ser morto. Orei diligentemente com esta verdade: a da imortalidade do meu ser como filha de Deus. A dor deixou-me temporariamente, e voltei a dormir.
A dor foi-se permanentemente quando aceitei a declaração da praticista de que seu trabalho, feito em espírito de oração, estava completo, e persisti também em confiar com simplicidade na idéia de que eu seria capaz de fazer um passeio a pé, que significava muito para mim. Raciocinei que Deus nunca recusa o bem à Sua criação, e que Sua onipotência governava a situação. E assim foi; o começo da caminhada marcou o fim da dor.
Os caroços persistiram até o dia em que ficou claro que, em geral, eles estão associados a determinada enfermidade maligna. Exatamente naquele momento insisti com veemência que não havia enfermidade ou doença maligna em desenvolvimento no meu ser, na consciência pura da existência espiritual. O apóstolo Paulo disse a respeito de Deus (Atos 17:28): “Nele vivemos, e nos movemos, e existimos.” Mais tarde, naquele dia, tive ocasião de notar que todos os caroços haviam desaparecido.
Por mais maravilhosa que esta cura tivesse sido, durante algum tempo continuei a enfrentar a mentira de enfermidade maligna, raciocinando que ela não possui realidade e não ocupa nenhum espaço, visto que Deus, o bem, enche todo o espaço. Deus é a Vida que sustenta o homem. Gradativamente todo o medo e a lembrança desagradável desse problema dissiparam-se por completo. Agora, tudo aquilo parece-se com o sonho que realmente foi.
Minha família tem sido muitíssimo abençoada pela Ciência Cristã, que na verdade é a pérola de grande valor e merecedora de que façamos tudo o que pudermos para demonstrá-la.
Chicago, Illinois, E.U.A.
