O Apóstolo Pedro era um homem muito bom, sempre disposto a responder ao chamado do Mestre, sempre decidido a dar o primeiro passo, pronto a arrepender-se e a seguir em frente. Mas havia algo em Pedro que precisava ser refreado. Alguns talvez digam que ele era idealista. Essa pode ser uma das razões de sua presteza em responder afirmativamente ao convite de Cristo Jesus para ser “pescador de homens”. No entanto, para que ele pudesse agüentar os desafios que o esperavam, seu idealismo tinha que amadurecer e desenvolver-se numa base espiritual.
Bem a propósito, Jesus contou a parábola de um semeador. Parte da semente do semeador caiu em terreno duro e rochoso. A semente germinou e depressa se transformou em rebentos. Mas quando o calor do sol apertou, as plantas murcharam e morreram. Não possuíam raízes suficientes para resistir ao calor de cada dia.
Muitas vezes pensei que nessa parábola se encaixa bem o zelo do idealismo humano. Tal otimismo tem, em geral, raízes anãs e não leva em consideração os desafios e propósitos que surgem quando Cristo, a Verdade, penetra nos corações e nas mentes, produzindo a mudança espiritual.
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