Sou profundamente grato por tudo o que a Ciência Cristã trouxe à minha vida. Mais do que mero sistema para melhorar situações, a Ciência serviu-me de guia quando precisei de orientação, deu-me esperança diante de dolorosos desafios, foi amiga quando necessitei de amizade, e mapa que me ajudou a encontrar meu rumo na vida. Algumas das curas que tive, apoiando-me na Ciência, foram verdadeiros marcos a indicar em que ponto me encontrava em meus esforços por compreender a Deus e em meu relacionamento com Ele.
Há mais ou menos uns quatro anos, fui ao dentista para fazer remoção de tártaro. O dentista tirou algumas radiografias que revelaram três dentes com cáries profundas. Advertiu-me que eu perderia esses dentes, se não fossem obturados imediatamente. Eu ia ficar nessa cidade só uns dias e não havia tempo para ele fazer o trabalho necessário. Sua preocupação foi tão grande, e bem intencionada, que ele me deu as radiografias e recomendou-me que fosse a um dentista em minha cidade, tão logo pudesse, a fim de evitar futuras complicações. Agradeci e levei comigo as radiografias.
Ao chegar em casa, pus-me a considerar alguns dos fatos que estivera aprendendo no meu estudo da Ciência: que Deus, sendo único e infinito, é bom e só envia o bem à Sua criação, o homem. Da mesma forma, devido ao fato de ser Deus o único criador, a criação não pode expressar algo dessemelhante da perfeição divina. A crença em matéria deteriorada só podia ser a imposição de algo errado.
Após ponderar sobre tais fatos durante algum tempo, achei que Deus poderia curar-me. Mas fiquei ainda um pouco apreensivo sobre as possíveis conseqüências, se a cura não fosse imediata. Entretanto, armei-me de bastante coragem na verdade espiritual que estava aprendendo, e não fui imediatamente ao dentista.
Eu orava todos os dias para que a Verdade ocupasse minha consciência. Embora às vezes me sentisse melhor, o medo sempre voltava. Após vários dias em que essa situação se repetiu, telefonei a um competente praticista da Ciência Cristã, pedindo-lhe que orasse comigo. Ele jamais expressou dúvida sobre a possibilidade de haver cura perfeita apenas mediante oração. Sua convicção e confiança no poder de Deus para curar-me foram tremendamente estimulantes e me proporcionaram a confiança necessária para continuar a orar. Oramos juntos durante algumas semanas. Assim que me senti convencido do estado perfeito e verdadeiro de meu ser como o homem criado por Deus, agradeci a ajuda do praticista e continuei a orar por minha própria conta, até que todo o medo desapareceu por completo.
Passado quase um ano, resolvi ir ao dentista de novo para fazer outra vez a remoção de tártaro. Foi então que lembrei estarem ainda comigo as radiografias que o primeiro dentista me havia dado. Confiante de que meus dentes estavam em ordem e certo de que o problema, enquanto durou, tinha sido uma mentira sobre mim, joguei fora as radiografias e fui todo confiante ao dentista. Como eu era cliente novo, ele tirou radiografias para avaliar melhor em que condições estavam meus dentes. Quando foram reveladas, fiquei extremamente grato não só por mostrarem que não havia sinal de cáries, mas também por ter o dentista dito que meus dentes eram dos mais saudáveis e fortes que ele jamais vira. Outras consultas subseqüentes ao mesmo dentista, durante os últimos três anos, confirmaram a cura.
A Sra. Eddy, cujo profundo conhecimento de Deus e do homem lhe veio através da compreensão inspirada da Bíblia, escreve em Ciência e Saúde (p. 280): “Os símbolos e os elementos da discórdia e da decadência não são produtos do Tudo, que é infinito, perfeito e eterno. Do Amor, bem como da luz e da harmonia nas quais mora o Espírito, só podem vir reflexos do bem.” Que alegria suprema é ver prova desse fato.
Embora eu continue desejoso de compreender ainda mais desta maravilhosa Ciência, sou grato além do que meras palavras podem aqui expressar, pelo fato de ser capaz de demonstrar ao menos um pouco do que ela ensina.
Los Angeles, Califórnia, E.U.A.
