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Viver para sempre

Da edição de abril de 1989 dO Arauto da Ciência Cristã


Uma noite quando eu era pequeno, acordei pensando que um urso estava na minha cama e me lambia todo! Mas era apenas Xuxinha, a nossa nova gatinha, cuja língua era áspera como lixa. Eu estava contente por termos a Xuxinha e por ouvi-la correr de um lado para o outro e pular na cama de todo mundo, inclusive na minha.

Passamos momentos muito divertidos com Xuxinha, que logo cresceu e se tornou uma gata adulta. Ela expressava muitas qualidades boas. Às vezes, ela se sentava no meu colo bem quietinha, dando mostras de obediência, ternura e de ser muito boazinha.

Outras vezes, ela brincava comigo e era inteligente e alegre. Nós gostávamos muito da Xuxinha e orávamos por ela quando parecia não estar bem e quando se machucava. Quando oramos nós declaramos que Deus é Amor, como diz a Bíblia, e que Ele fez “todos os seres viventes que rastejam, ... E viu Deus que isso era bom.”  Génesis 1:21.

Quando passei a ter apreço pelas qualidades espirituais expressadas pela Xuxinha, a entreter outros pensamentos bons a respeito dela, comecei a vê-la como um ser criado por Deus, e isso me deixava contente. Aí eu sabia que ela estava a salvo com Deus. Mas se eu ficasse com medo quando Xuxinha se machucava, ou se eu pensava que a doença é real, aí eu não estava pensando corretamente. Era como procurar vê-la no escuro e ficar com medo do que eu via.

Você já esteve num quarto escuro onde não conseguia enxergar direito as coisas? Ora, se acreditamos o que os nossos olhos e ouvidos nos falam de doença ou de ferimentos, estamos no escuro. A escuridão faz a enfermidade e o mal parecerem verdadeiros. Aí talvez comecemos a nos preocupar ou a sentir-nos tristes. Em vez disso, podemos acender a luz da verdade. Deus criou tudo muito bom. Vemos toda a criação de Deus como sendo espiritual e para sempre a salvo. Essa forma de ver manifesta o amor de Deus, o amor que cura.

Uma noite, mamãe me contou que Xuxinha havia morrido. No início fiquei triste, pois eu a conhecia há muito tempo. Aí eu me lembrei de que Deus cuida de todas as idéias que Ele cria, portanto, nada podia impedir que Deus cuidasse dela. Deus é sempre Amor. Eu sabia também que Xuxinha ainda expressava aquelas qualidades que nos faziam felizes em sua companhia. A Sra. Eddy diz que o Amor (ou seja, Deus) dá imortalidade e bondade até mesmo para a menor idéia espiritual. As palavras exatas que constam em Ciência e Saúde são (p. 518): “O Amor dá à menor idéia espiritual poder, imortalidade e bondade, que brilham através de tudo, assim como através do botão transparece a flor.” Imortal significa que vive para sempre, por isso, significa que todo o bem está sempre vivo. Como a Xuxinha e eu.

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