Uma bela tarde, peguei meu pequeno rádio portátil e saí para fazer um pouco de exercício, correndo pelas colinas que ficam atrás de minha casa. Ao passar pelas residências e pelos campos, fiquei maravilhada por ver como o sol forte iluminava as flores, acentuando a paisagem e como os pinheiros espalhados no topo das colinas mais pareciam sentinelas, com suas silhuetas se destacando contra o céu azul.
Estava correndo satisfeita quando, de repente, um trecho de uma canção me fez parar. As palavras “vivendo vidas separadas” Stephen Bishop, “Separate Lives”. Direitos Autorais © 1985 Gold Horizon Music Corp. Usado com permissão. sobressaíram tão distintamente quanto as árvores no topo das colinas, pois algumas horas antes eu me sentira isolada da família e dos amigos.
Estava prestes a continuar meu caminho, concordando, condoída, com aquele pensamento, quando as palavras “vida em Deus” vieramme à mente. Senti profunda união com Deus, a Mente divina e, em seguida, veio-me a convicção tranqüila de que todos os outros e eu, em realidade, éramos idéias de Deus. Naquele momento, a percepção espiritual de que todos estamos incluídos em um só reino divino, obliterou totalmente o temor de estar separada de quem quer que fosse. Então percebi que aquelas palavras haviam captado minha atenção, não porque fossem a verdade acerca de minha vida ou da de qualquer outra pessoa, mas porque contradiziam frontalmente a verdade sobre Deus e o homem. Negavam a unidade espiritual da vida em Deus. A partir de então, sempre que ouço aquela canção, sei que preciso inverter o quadro humano de que há pessoas vivendo vidas separadas e reivindicar com alegria a unidade espiritual do ser. Com esses pensamentos, desapareceram o sofrimento e a solidão.
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