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Quando lembro minha infância, vejo que tive um lar solidamente...

Da edição de julho de 1989 dO Arauto da Ciência Cristã


Quando lembro minha infância, vejo que tive um lar solidamente estruturado. Meus pais viviam de acordo com a moral, expressavam muito amor e nossa família era muito unida e alegre. Meus anos escolares também foram felizes e bem aproveitados.

Casei-me quando jovem e meu casamento terminou em divórcio, deixando-me sozinha com três filhos pequenos para criar. Onde fora parar minha felicidade de outrora? Parecia haver só becos sem saída e muita luta. Num momento de profundo desespero, tentei o suicídio.

Foi nesse estado deplorável que meus pais me encontraram. Então aconteceu uma coisa maravilhosa. Eles pediram socorro, não à polícia, nem aos bombeiros, nem a outro serviço de emergência. Entraram em contato com uma praticista da Ciência Cristã
Christian Science (kris´tiann sai´ennss). Até então, que eu soubesse, meus pais nunca haviam demonstrado interesse por essa religião.

A praticista concordou em me receber, se eu estivesse disposta a ir ao escritório dela. Fui, e depois de apenas uma visita, senti como um raio de esperança em meu pensamento, uma espécie de renovação. Foi realmente o início de algo novo. Daí em diante, passei a estudar e a praticar a Ciência Cristã.

Desenvolvi amor especial pelo estudo da Bíblia. Como uma pessoa faminta, devorei Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras de autoria de Mary Baker Eddy. Esses dois livros fizeram-me conhecer meu melhor amigo, nosso Pai-Mãe Deus. Logo comecei a freqüentar uma filial da Igreja de Cristo, Cientista. Tive muitas provas da bondade de Deus. Senti no coração uma promessa de realização.

Deixei o escravizante hábito de fumar. Decidi confiar inteiramente na Ciência Cristã e joguei fora todos os comprimidos, remédios e receitas médicas que tinha, com os quais enchi dois cestos de lixo. Gosto de relembrar as verdades espirituais em que me apoiei naquela época, inclusive estas duas citações de Ciência e Saúde: “A devoção do pensamento a um empreendimento digno torna possível esse empreendimento” (p. 199) e “Quando o objetivo é desejável, a expectativa acelera nosso progresso” (p. 426). De fato, o progresso estava ocorrendo como atividade divinamente natural.

Enfrentava um desafio e tanto, pois estava sozinha com três filhos para criar, sem emprego, com contas altas para pagar. Mas confiei realmente em Deus como nunca o fizera antes. Um talento artístico que estivera latente veio à tona. Comecei a dar aulas de pintura, utilizando como estúdio o porão de minha casa. Assim obtive renda suficiente, não precisei vender a casa e as crianças não ficaram privadas de amor e carinho. Matriculei-as na Escola Dominical da Ciência Cristã, onde começaram a aprender sobre a bondade e o amor de Deus.

Lemos na Bíblia (Malaq. 3:10): “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida.” Das modestas aulas de arte, em minha casa, fui guiada a diversos cargos no ensino, um deles junto à secretaria da educação de minha cidade. Depois de ensinar durante um ano, conferiram-me o certificado de professora, tendo por base minha sinceridade e meu desempenho.

Durante esse período de crescimento na Ciência, venci muitos desafios físicos. Um antigo problema nas costas, para o qual usara um colete metálico, foi completamente curado, desapareceram os ataques de bursite, não precisei mais usar óculos. E fui curada de um problema anteriormente diagnosticado como um estado anormal do útero. Vislumbrei a naturalidade do Princípio que cura, o Amor, e compreendi que o homem é a obra prima espiritual de Deus!

Quando me aposentei do campo artístico, onde fora professora, artista e proprietária de uma galeria de arte, estava satisfeita por saber que utilizara as habilidades que Deus me dera. Como resultada, eu havia levado uma existência compensadora.

Também pude atender à necessidade de cuidar de meus pais, quando eles chegaram à idade avançada.

Meu crescimento espiritual continuou e surgiu a oportunidade de me casar com um senhor distinto, de minha igreja. Nosso casamento foi, e continua a ser, uma união de corações. Muitos anos passaram e ainda estamos crescendo espiritualmente. A atuação na igreja continua sendo prioridade para nós.

Deus tem um plano para Seu filho bem-amado e nada pode opor-se ao cumprimento do propósito divino. Nada pode impedir nosso progresso espiritual. Sou grata por ser uma trabalhadora disposta na vinha do Senhor, onde há incontáveis oportunidades para glorificá-Lo e provar que o homem é inseparável de seu Criador.


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