Hoje em dia, ouve-se muito falar de que é preciso cada um cuidar do que é seu. Surgem, no entanto, momentos em que nos damos conta de ser impossível determinar até onde vão nossos interesses pessoais e onde começam o amor a Deus e o bem-estar dos outros. Por ser fundamental essa lição sobre a qual todos temos muito a aprender, achamos que nossos leitores talvez se interessem por conhecer o que uma estudante universitária e cheia de consideração nos escreveu sobre sua própria descoberta espiritual.
“Envio esta carta como forma de ‘agradecimento’. Estive perdida, durante o que me pareceu uma eternidade, mas, de fato, foram apenas algumas semanas. Eu andava à procura, buscava algo, mas não sabia o que era.... No íntimo eu sentia raiva. A única pessoa a quem odiava era a mim mesma, e não conseguia saber por quê. Fazia muitas coisas para agradar a mim mesma, mas isso só trazia contentamento momentâneo....
“Desde que as aulas recomeçaram, fui me afastando cada vez mais de Deus.... É muito fácil, fácil até demais, ficar dormindo numa manhã de domingo.... Você fica tão atarefada que começa a acreditar que já não precisa de Deus ou que não tem tempo para Ele.... Quando você deixa de estar com Deus, você deixa de viver como Ele manda.
“Depois de ler seu artigo [no jornal The Christian Science Monitor] intitulado: ‘Vencendo a preocupação com o eu’ ..., de repente dei-me conta do que estava faltando em minha vida. Nele era dito, e com acerto, que o egoísmo é fardo que às vezes não sabemos como descarregar. Ora, o amor de Deus levanta esse fardo, mostra-nos como ser solícitos às necessidades dos outros e pôr de lado a preocupação egotista. Acho que encontrei ‘o caminho certo’... outra vez.... Queria que soubesse quanto [esse] artigo me ajudou.... Muito obrigada!”
