Há cerca de dois anos, poucos dias antes do Natal, fui curada de forte dor que me atacara na parte inferior das costas. Vinha-me sentindo isolada e sobrecarregada, devido à incapacidade de realizar as tarefas normais.
Ao acordar, essa manhã, arrastei-me até à varanda para pegar meus livros — a Bíblia e os escritos de autoria da Sra. Eddy. Voltei-me para o livro Miscellaneous Writings e encetei a leitura de um artigo intitulado: "A falibilidade dos conceitos humanos." Esse artigo menciona a metáfora do regulador de uma tecelagem e li: "O regulador é governado pelo princípio que permite o funcionamento correto das máquinas; e, pelo fato de ser assim governado, a insensatez de cuidar dele não passa de mera brincadeira. O Princípio divino mantém Sua própria harmonia."
Essa mensagem foi a luz que veio dissipar os meus temores. Tive de sorrir ao perceber que Deus, o Princípio divino, não necessitava de minha ajuda para governar. Compreendi que o Amor divino, ativo e sempre presente, mantém e sustenta a vida. A dor que me dominava desapareceu e fiquei livre.
Alguns meses atrás, quando eu corria para apanhar o trem, tropecei e caí pesadamente no passeio de cimento, ferindo o nariz. Permaneci nessa posição muito quietamente e orei. Em poucos segundos, várias pessoas que me rodeavam acorreram bondosamente em meu auxílio. Um homem ajudou a me erguer e uma senhora se ofereceu para me acompanhar a casa. Mal acabáramos de atravessar a estrada, o ferimento parou de sangrar; agradeci à minha nova amiga por sua gentileza e voltei sozinha para casa.
Ao chegar, telefonei a uma praticista da Ciência Cristã, pedindo-lhe ajuda pela oração. Estudei o salmo 91 que inclui este belo versículo: "Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, para que te guardem em todos os teus caminhos." A definição de anjos no Glossário de Ciência e Saúde, de autoria da Sra. Eddy, é a seguinte: "Pensamentos de Deus que vêm ao homem; intuições espirituais, puras e perfeitas; a inspiração da bondade, da pureza e da imortalidade, neutralizando todo o mal, toda a sensualidade e mortalidade."
Na manhã seguinte, como me encontrasse perturbada pelo aspecto infeccioso e pelas pedrinhas que estavam encravadas no nariz, pedi a uma enfermeira da Ciência Cristã que me viesse ver. Tudo se processou terna e harmoniosamente. O apoio adicional e o conforto que sua alegre presença me proporcionaram, ajudou-me a elevar minha consciência. À noite, a cura tinha progredido tanto, que todos os sintomas de infecção haviam desaparecido e todas as pedrinhas haviam caído. Como se lê em Ciência e Saúde: "A ação recuperadora do organismo, quando sustentada mentalmente pela Verdade, prossegue com naturalidade."
Minha filha, que me veio visitar uma semana depois, olhou-me e observou, embora o ferimento tivesse desaparecido: "Você caiu e fraturou o nariz; ele está torto!" Mas continuei a orar e quando ela voltou a me visitar, duas semanas mais tarde, comentou que o nariz estava perfeitamente normal. Sou profundamente grata à Ciência Cristã.
Napier, Nova Zelândia
