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A única coisa necessária para acabar com o Estresse

Da edição de agosto de 1999 dO Arauto da Ciência Cristã


Todas as vezes em que peço para as pessoas definirem o estresse”, diz Rochelle Simons, autora do livro Estresse, resposta a suas perguntas, “vejo que a maioria cita exemplos, em vez de dar definições. As pessoas falam sobre a tentativa de desempenhar um número exagerado de tarefas; sobre ter pouco tempo para fazer tudo o que lhes é exigido; sobre a tentativa de continuar batalhando, mesmo quando se está doente ou com dor ... O que esses exemplos têm em comum é que, em todos os casos requer-se de nós que nos adaptemos às exigências que nos são impostas.”

Todos nós enfrentamos prazos, compromissos e responsabilidades. Além disso, há o fato de que a tecnologia moderna de correio eletrônico, fax e telefone celular, parece aumentar ainda mais a pressão sobre nós e não nos deixa nenhuma desculpa para parar de produzir. Será que é possível atender a essas exigências com tranqüilidade, paz e ordem? Será que temos de nos sentir como se vivêssemos constantemente dentro de uma panela de pressão?

Quando Cristo Jesus ajudou uma mulher que estava se sentindo estressada, ele disse que apenas uma coisa, não muitas, era necessária. O nome dessa mulher era Marta, e a passagem bíblica a descreve como “ocupada em muitos serviços” (ver Lucas 10: 38 — 42). Ela e sua irmã, Maria, haviam aceitado mais tarefas naquele dia, ao oferecer hospedagem a Jesus, preparando-lhe um jantar. Marta sentiu-se pressionada e sem apoio. Ela estava especialmente aborrecida, pois Maria não a estava ajudando; estava sentada, ouvindo a conversa de Jesus com os comensais. Marta reclamou para o Mestre: “Senhor, não te importas de que minha irmã tenha deixado que eu fique a servir sozinha? Ordena-lhe, pois, que venha ajudar-me.”

A resposta de Jesus é a chave para a nossa própria libertação do estresse. Ele respondeu, “Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas cousas. Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só cousa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada.” Maria havia escolhido interromper a agitação das atividades e separar-se do tumulto. Ela escolhera a única coisa que iria eliminar o estresse. Aquilo que poderia dar-lhe a paz que não lhe seria tirada. Maria optou por parar de ouvir as exigências do seu mundo e humildemente buscar a compreensão espiritual que iria levá-la mais próxima de Deus.

A compreensão espiritual nos habilita a agir com a consciência de que Deus, o Amor divino, está governando e dirigindo cada momento de cada dia. Tomar consciência do controle terno e inteligente de Deus sobre todas as ações, alivia o estresse. Manter um enfoque espiritual, ao invés de focalizar somente as exigências humanas, nos dá uma paz interior e uma alegria profunda que não nos podem ser tiradas pelas múltiplas tarefas diante de nós. Em essência, Jesus estava ajudando Marta a ver que, justamente por ter muitas coisas a fazer, não podia se dar ao luxo de não se aquietar, de não orar e não encontrar a consciência do Amor em sua vida.

A oração alinha nosso pensamento com o grande fato de que Deus é infinito, a Mente ilimitada. Isso é importante, porque o estresse está baseado na crença de limitação — tempo, dinheiro, apoio, amor, energia, idéias, tudo limitado. A Sra. Eddy afirma em Ciência e Saúde: “Tudo é Mente infinita e sua manifestação infinita, porque Deus é Tudo-em-tudo” (p. 468). Que alívio é compreender que o homem não é um mortal, restrito a ter ou fazer uma quantia limitada do bem. Ele é o reflexo, a manifestação ilimitada do Deus infinito. O homem é o reflexo do Princípio divino, a fonte de toda lei ou ordem, a manifestação da Vida divina, que é a fonte de toda ação, energia e força, a manifestação da Alma, que é a fonte de todo ritmo e movimento. Por Deus ser Tudo, não há causa real para o caos, a desordem ou a disfunção. Deus, o uno e único Criador, origina somente atividade harmoniosa.

Ao compreender isso e viver de acordo com o que compreendemos, ficamos conscientes dos recursos espirituais que nos estão disponíveis para enfrentar qualquer situação estressante.

Exigências demais:Deus, o Amor divino, não conhece nem causa um conflito de necessidades. Quando procuramos atender às necessidades da casa, da escola ou do trabalho, é importante reconhecer que a atividade expressa no universo de Deus é sincronizada perfeita e logicamente. Cada atividade correta vem com sua própria força, apoio e espaço para ser cumprida. Como filho de Deus, o homem é guiado momento a momento. Subordinar a rigidez e a força de vontade humana à vontade de Deus, traz clareza de pensamento e nos habilita a discernir maneiras criativas para fazer o que é preciso, sem pressão nem pânico.

A compreensão espiritual nos dá a consciência de que o Amor divino está governando e dirigindo cada momento

Deveríamos reivindicar, a toda hora, esses fatos espirituais e reconhecer a verdade de que Deus, o Amor, é senhor desta e de todas as horas. É nosso direito divino perceber e sentir o governo harmonioso de Deus, atuando neste exato momento. A hora do Amor não inclui frenesi, fadiga nem exaustão.

Tempo limitado: As pressões do tempo não são o que aparentam ser. Elas surgem da crença de que a vida esteja sujeita a uma ou outra forma de limitação. O que precisamos, não é de mais tempo e sim, de uma compreensão mais elevada de que Deus expressa a Si mesmo de maneira constante, ordenada e sem entraves. Devido a isso, não há falta de inspiração, de obediência, de coragem, de criatividade, devoção ou amor por aquilo que estamos fazendo ou por aqueles a quem estamos servindo. O Amor divino já nos deu pleno consentimento e apoio para cada atividade correta. Essa compreensão espiritual cura o medo da incapacidade, a desobediência ou a inércia, que podem resultar em procrastinação.

Algumas vezes as pressões do tempo são auto-impostas. É tentador sentir-se obrigado a estar muito ocupado. Hoje em dia, parece que, se não estamos ocupadíssimos, é porque não temos muito valor. Quando percebermos que nosso Pai-Mãe está sempre satisfeito com o nosso grande valor, não estaremos muito preocupados com o julgamento dos outros. A mera ocupação, por si só, não dá credibilidade à nossa existência, nem faz com que nossa vida seja mais interessante ou significativa. O hino N° 49, do Hinário da Ciência Cristã, diz:

Dissipa nossas vãs tensões,
E mostra aos nossos corações
Quão bela é Tua paz.

A coisa mais importante que podemos fazer para abençoar a nós mesmos, nosso lar e nosso trabalho, é orar para conseguir mais compreensão espiritual, pois ela nos habilita a caminhar com Deus, a sentir nossa união com Ele, e a ver Seu controle em nossa vida. É isso que acaba com o

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