O Arauto da Christian Science é um amigo muito querido. Aguardo com antecipada alegria sua chegada, todos os meses. Ele traz uma mensagem de inspiração e conforto. Recentemente tive uma experiência na qual os artigos e testemunhos publicados no Arauto me ajudaram muito.
Um dia, durante o almoço, inadvertidamente um ossinho de frango ficou alojado na minha garganta. Senti grande desconforto, falta de ar e dificuldade para engolir, mas logo lembrei que Jesus dissera: “Não é o que entra pela boca o que contamina o homem. . .” (Mateus 15:11).
Telefonei para alguns dos praticistas da Christian Science, mas não os encontrei, pois era época de Natal e muitos estavam de viagem. Então orei, repassando a declaração científica do ser, que diz: “Não há vida, verdade, inteligência, nem substância na matéria. Tudo é Mente infinita e sua manifestação infinita, porque Deus é Tudo-em-tudo. O Espírito é a Verdade imortal; a matéria é o erro mortal. O Espírito é o real e eterno; a matéria é o irreal e temporal. O Espírito é Deus, e o homem é Sua imagem e semelhança. Por isso o homem não é material; ele é espiritual” (Ciência e Saúde, p. 468).
Cantei hinos do Hinário da Ciência Cristã, e comecei a ler artigos e testemunhos do Arauto, pois lembrei que havia algum tempo eu tinha lido uma cura de um problema desse tipo. Não encontrei esse artigo, mas li muitos outros que me deram o conforto de que eu precisava. Aos poucos foi desaparecendo a angústia e tive a impressão que o ossinho tinha ido para o estômago. Afinal consegui falar com uma praticista e ela começou a ajudar-me em oração. Continuei a ler um Arauto após o outro, pois os tenho de muitos anos, e cada evidência de cura de problemas relatados me dava ânimo e confiança de que eu também ficaria completamente curada. Examinei meus próprios pensamentos para ver se havia em mim algum sentimento que precisava ser curado. Lembrei que uns dias antes eu tinha sido mordida por um cachorro, e sentira muito ódio contra esse animal. A oração me mostrou que eu tinha de eliminar esse sentimento de ódio. Comecei a pensar nesse cachorro com ternura e a vê-lo como uma idéia de Deus, com um propósito bom. Aí senti-me em paz. Naquela noite dormi tranqüilamente. Acordei de madrugada com uma sensação estranha na boca. Levantei-me e senti que era o ossinho que havia saído da minha garganta, naturalmente. Não houve seqüela, nem dor, nem sensação alguma.
Agradeço a Deus por Seu amor infalível, Sua proteção e cuidado. Sou grata aos praticistas que estão sempre prontos para nos ajudar. Sinto muita gratidão À Igreja Mãe por publicar os Arautos, que chegam aos leitores com sua mensagem cheia do amor de Deus.
São Bernardo do Campo, SP,
Brasil
