O fim de meu casamento, o nascimento de meu segundo filho quando eu já estava sem marido, a perda do emprego e a subseqüente perda da casa e do carro fizeram com que eu me sentisse desamparada e sem esperança. Ao ler estas palavras em Ciência e Saúde: “As aflições são provas da solicitude de Deus” (p. 66), pensei que, se Deus fosse verdadeiramente meu Pai, Ele nem permitiria que eu passasse por aflições.
Podem imaginar a minha surpresa ao ouvir a resposta, como se uma voz clara ressoasse em minha cabeça: “Ele não permite!” “Então por que estou sofrendo tanto?” repliquei. “Você não está!” foi a resposta. Era como se houvesse dois pontos de vista distintos, argumentando dentro de mim. Eu sabia que apenas um podia estar certo. Li outro trecho em Ciência e Saúde: “É nossa ignorância acerca de Deus, o Princípio divino, que produz aparente desarmonia, e compreendê-Lo corretamente restabelece a harmonia” (p. 390). Eu precisava de algo bem mais tangível do que apenas compreensão, pensei. Precisava de um milagre.
Conhecia bastante da Christian Science para saber que eu não precisava acreditar que a vida podia estar sujeita a uma série de “maus bocados”. Embora me sentisse desamparada naquele momento, eu tinha certeza de que Deus não estava, e nunca estivera, desamparado. Reconheci, se bem que a princípio com certa relutância, a conclusão lógica daquela declaração, ou seja, a de que eu também não poderia estar desamparada, pois refletia a Deus, o bem. Aos poucos, as coisas começaram a mudar. Mudei de casa várias vezes durante esse período, mas sempre acabava morando próximo a uma filial da Igreja de Cristo, Cientista.
Faça o login para visualizar esta página
Para ter acesso total aos Arautos, ative uma conta usando sua assinatura do Arauto impresso, ou faça uma assinatura para o JSH-Online ainda hoje!