Meu marido e eu estávamos ajudando nossas filhas na arrumação das malas, na véspera de elas viajarem para uma cidade grande. Também fazíamos recomendações de como deveriam cuidar de suas bagagens. “Cuidem bem de suas bolsas”, dizíamos, “não as larguem nem por um instante, pois há muita gente lá e é arriscado fazê-lo.”
Naquela noite, ao orar, lembrei que o cuidado com as malas era importante mas, mais importante era que elas cuidassem de seus pensamentos. Deveriam estar atentas em não aceitar pensamentos medrosos que sugerissem que estavam em perigo ou que em algum momento Deus, o Pai-Mãe, não estivesse presente. No dia seguinte, antes da viagem, eu lhes falei da importância da oração e contei uma experiência que tivera naquela cidade para a qual viajariam.
A experiência havia se desenrolado da seguinte maneira: Ao sairmos para ir ao centro comercial da cidade, eu e duas amigas recebemos instruções de um funcionário do hotel, recomendando que cuidássemos de nossas bolsas e não usássemos jóias, pois havia muitos assaltos. Agradecemos e eu percebi que era necessário orar. Durante todo o trajeto orei, afirmando, silenciosamente, que Deus é o Pai-Mãe de todos e é onipresente. Eu sabia que Ele cuida de todos e livra todos os Seus filhos amados de atitudes e pensamentos desonestos. Deus é a Mente única e, portanto, todos os Seus filhos expressam essa Mente, Deus. Sendo Verdade, Deus não pode ter filhos mentirosos ou ladrões. Deus, o Amor, não pode ter filhos que façam mal ou prejudiquem os outros ou, que precisem tirar de outros alguma coisa para seu suprimento ou felicidade.
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