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Há mais ou menos dois...

Da edição de agosto de 1999 dO Arauto da Ciência Cristã


Há mais ou menos dois anos, resolvi estudar mais a fundo a Christian Science para poder descobrir um maior número de verdades espirituais, tanto na Bíblia como nas obras da Sra. Eddy. Levantava uma hora mais cedo, cada dia, para estudar esses livros com maior atenção e para ler a Lição Bíblica. Com esse estudo, consegui respostas para minhas perguntas e fortaleceu-se minha compreensão sobre Deus e a Christian Science. Tornei-me mais consciente de que o homem não é material, mas espiritual — feito à imagem de Deus, perfeito, íntegro e sempre harmonioso.

Ao crescer em confiança, percebi que a prática da Christian Science requer que nos apoiemos em Deus em todos os aspectos de nossa vida, para podermos demonstrar por completo a nossa verdadeira natureza como idéias de Deus. No ano passado, eu tive a oportunidade de pôr em prática essa confiança e tive uma cura.

Durante vários dias, senti-me fraco, com febre e com sintomas semelhantes aos de uma gripe; havia também inchaço nas juntas e ficou difícil caminhar. Achei que, em vez de ir trabalhar, era melhor ficar em casa para poder descansar, orar e trabalhar mais de perto com o praticista da Christian Science, ao qual eu pedira apoio por meio da oração.

Conversei freqüentemente com o praticista. Declaramos a onipotência de Deus como sendo a minha Vida e afirmamos a divina lei do ser harmonioso. A dor cedeu depressa. Após dois dias, eu estava livre das dores, embora ainda estivesse fraco e acamado.

Naquele ponto, eu realmente tive de me livrar da vontade humana com relação a essa enfermidade. Precisei rever os meus motivos para cada atividade. Esses motivos precisavam ficar mais espirituais e puros, não sufocados na vida movimentada que eu levava. Eu devia seguir o conselho da Bíblia: “Confia no Senhor de todo o teu coração” (Provérbios 3:5). Eu ainda não estava em condições de cuidar de mim mesmo e não tinha mesmo a vontade de combater as sugestões de fraqueza e enfermidade. Minha esposa percebeu essa inusitada apatia em minha maneira de agir. Ela insistiu que nós lêssemos juntos cada manhã a Lição Bíblica. Eu comecei a ponderar o meu estilo de vida movimentado e a razão da minha existência. Fiquei mais alerta para a falsidade da minha aparente doença física, em vista da inteireza espiritual de minha existência real, que os estudos metafísicos, durante o ano anterior, me tinham revelado. Comecei a reivindicar o domínio e a liberdade que eu sabia me pertencerem. Logo o apetite e a motivação voltaram.

Eu sempre tinha usado a oração meramente como uma forma de ajuda. No passado, muitas vezes costumava orar apenas parcialmente, isto é, só o suficiente para conseguir o controle humano do problema. Dessa vez, entretanto, eu sabia que tinha de ser diferente. Eu devia parar de ver a mim mesmo como um ser mortal que utilizava a oração para consertar a matéria.

O praticista me assegurou que eu possuía inteireza espiritual e acrescentou que eu estava preparado para enfrentar qualquer desafio. “Tudo posso naquele que me fortalece” (Filipenses 4:13), escreve Paulo. Eu precisava reconhecer que não estava separado da minha real natureza crística como filho de Deus. O objetivo não era a perfeição humana. A cura é o efeito colateral da compreensão de nossa perfeição espiritual.

O praticista me encorajou a manter claro em mente o meu domínio espiritual sobre as evidências físicas e deixar que a lei de Deus anulasse as falsas leis da matéria. Comecei a entender que o homem não está lutando para conseguir perfeição. O homem, como criação de Deus, é sempre perfeito. Estando convencido dessa verdade, eu sabia que poderia desempenhar qualquer atividade certa e necessária sem ser prejudicado de forma alguma. Minha esposa e eu decidimos que poderíamos ir, como de costume, assistir à reunião da nossa Associação de Alunos da Christian Science, que teria lugar em poucas semanas.

Durante esse período, a minha sogra passou horas comigo, quase diariamente, lendo para mim e conversando comigo sobre o meu ser completo e o meu domínio como a expressão do Pai-Mãe Deus — idéias essas que me ajudaram a rejeitar a aparente debilidade. Eu precisava expressar gratidão pela minha saúde espiritual, pela minha verdadeira harmonia e abandonar certos hábitos humanos pouco recomendáveis (meu programa de trabalho normal tinha sido sobrecarregado e cansativo). Eu precisava abandonar a rotina humana e confiar em Deus para conduzir minhas atividades.

Uma das preocupações superadas pela oração diz respeito à minha remuneração, que consistia principalmente de comissões. Aprendi que eu podia confiar em Deus para suprir todas as minhas necessidades, sendo Ele a verdadeira fonte de suprimento. Sabia também que Deus governa a todos, inclusive os meus colegas e toda a equipe de trabalho. Durante o período de meu afastamento, as receitas da nossa equipe ficaram acima da média!

À medida que minha confiança crescia, comecei a deixar de crer na debilidade. Cada dia trazia novas revelações. Logo chegou o momento de partir para a reunião da Associação. Até então, eu nem sequer tinha descido as escadas de casa, depois que adoecera. Na convicção de que tudo iria evoluir harmoniosamente, partimos aquela manhã e fomos assistidos com amor em cada etapa da viagem. O motorista do táxi, o pessoal das companhias aéreas e da locadora de veículos não só se desdobraram em atenções para o meu conforto, mas também me desejaram uma pronta recuperação.

Após a reunião da Associação, meu progresso foi contínuo. Depois de algumas semanas pude trabalhar em meio período. Pouco tempo depois, voltei a dirigir o carro e a trabalhar em tempo integral. Dois meses depois de terem começado as dificuldades, eu estava completamente recuperado. Aprender a confiar em Deus, a compreender o meu próprio ser como o homem de Deus, a expressão dEle — Alma, Espírito, Princípio — é meu compromisso contínuo. Sou muito feliz e grato pela obra da Sra. Eddy, pela qual ela compartilhou com o mundo a sua descoberta.


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