Logo após sua descoberta da Ciência do cristianismo, Mary Baker Eddy perguntou ao filho de alguns amigos se ele aceitaria ser curado por ela. Tratava-se de uma inflamação dolorosa num dos dedos, e ele concordou, prometendo obedecer às suas instruções. A cura ocorreu quase de um dia para o outro. Uma de suas biografias relata que isso causou grande impressão na família. "Ninguém sabia bem o que dizer e eles estavam quase a ponto de aceitar a cura do dedo inflamado como um milagre."
"Mas esse não é um milagre," disse-lhes a Sra. Eddy. "É algo natural, divinamente natural. Toda a vida, corretamente compreendida, é assim" (Sibyl Wilbur, The Life of Mary Baker Eddy, Boston: A Sociedade Editora da Christian Science, 1976, p. 141).
Um milagre é freqüentemente considerado algum ato divino que se afasta das leis conhecidas da natureza. Quando Cristo Jesus curava, muitos acreditavam que suas obras fossem milagrosas. Mas a Sra. Eddy descobriu que as curas dele não eram miraculosas nem sobrenaturais. Ela percebeu que a cura cristã é o resultado natural de se compreender a natureza de Deus como sendo o bem imutável e onipotente. Praticar a cura cristã é algo natural. Em Ciência e Saúde, a Sra. Eddy define milagre como "aquilo que é divinamente natural, mas tem que ser aprendido humanamente; um fenômeno da Ciência" (p. 591).
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