Para mim foi uma surpresa. Na verdade, foi até um choque. Durante uma convenção fora da cidade, um dos executivos da minha companhia e eu estávamos conversando com um cliente. Eles dois estavam se servindo de bebidas alcoólicas, enquanto eu tomava o meu habitual refrigerante. A certa altura da conversa, meu colega aludiu a essa diferença, dizendo: "Richard é muito esforçado, mas nunca terá sucesso nos negócios. Ele não bebe." Apesar do tom jocoso com que ele falou, eu fiquei chocado. Em meu quarto de hotel, naquela noite, avaliei o assunto. Será que eu não seria bem sucedido porque não bebia?
Tomar bebidas alcoólicas era totalmente contrário a tudo o que eu considerava bom para mim. Eu desejava progredir constantemente na minha compreensão do Espírito, Deus, e da minha própria espiritualidade. O consumo de álcool iria levar-me na direção oposta e representava um desejo enganoso e prejudicial. O uso bebidas alcoólicas nos rouba a liberdade de pensar e agir de maneira inteligente. Eu não tinha o mínimo interesse naquilo.
Eu sabia que não poderia ser prejudicado por agir da maneira que eu considerava certa para mim. Além disso, eu sentia que a minha atitude era mais benéfica para o meu empregador e para os clientes do que se meu pensamento ficasse entorpecido pelo álcool. Eu tinha de confiar em que isso seria reconhecido por todos.
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