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AJUDA PARA AS MÃES

Da edição de agosto de 2000 dO Arauto da Ciência Cristã


Lembro-me de muitas vezes em que eu me senti, não só despreparada para criar seis filhos, mas também culpada por não desempenhar melhor essa tarefa. Muitos dias começavam mal e terminavam pior. Eu, contudo, desejava ardentemente melhorar e conseguir enfrentar de maneira mais espiritual os problemas que tinha como mãe.

Quando as crianças faziam alguma coisa que não deviam, eu me descontrolava. Por mais que tentasse não me exaltar, eu não conseguia. Ao pô-las na cama, à noite, eu me propunha a, no dia seguinte, não me irritar mais, qualquer que fosse o caso. Mas, no dia seguinte, já no primeiro incidente banal — leite derramado, desobediência, brigas — eu logo reagia novamente, ficava impaciente e, por vezes, muito zangada. Isso, logicamente, deixava todos agitados.

Só consegui vencer esse meu comportamento impaciente e irritadiço, quando comecei a estudar a Christian Science. Aprendi a orar para mim mesma e para nossos filhos. Quando orava, começava com Deus como o único Criador, o Pai-Mãe divino. Eu me conscientizava do fato de que tanto eu como as crianças havíamos sido criados por Ele à Sua imagem. Isso significava que meus filhos não eram seres incompletos que eu tinha de completar através dos meus cuidados de mãe. Eles eram expressões já completas de Deus. Também significava que eu não era apenas um ser humano, tentando acertar. Ao contrário, eu era como Deus me havia feito — paciente, paciente, paciente, boa e amável — portanto, não tinha como proceder de outra forma. Que transformação! Nem sempre eu fui maravilhosa mas continuei a identificar a todos nós da maneira mais correta que eu pudesse, isto é, espiritualmente.

Essa oração fez toda a diferença em minha habilidade de ficar calma e de controlar as emoções. Lembro-me claramente de quando meu filho de oito anos reconheceu meu progresso. Sua observação tocou-me de modo tão profundo que, até hoje, sou grata por ela. Eu me mantivera calma e paciente com ele durante um certo dia particularmente turbulento. noite, ele terminou suas orações, dizendo: "Obrigado, Deus, pela Christian Science pois, sem ela, a mamãe teria ficado furiosa e o papai teria ficado furioso, e tudo seria horrível." Senti-me tão grata por constatar que eu estava fazendo progresso e beneficiando a família toda!

Finalmente, alcançamos o ponto em que, surgindo alguma dificuldade, cada um dos envolvidos ia para o próprio quarto para orar. Quando eu ia para o meu quarto, pedia a Deus para poder senti-Lo como Mãe, que me mostrasse Seu amor e me orientasse sobre como eu poderia expressar mais Suas qualidades maternais, através de mais paciência, gentileza, compreensão, discernimento, compaixão e amor. Em seguida, procurava ouvir com o pensamento receptivo. Após a oração, aqueles que estavam envolvidos na briga reuniam-se para conversar de maneira calma e franca sobre o problema e tomar as decisões apropriadas.

APRENDI A SER PACIENTE COM MEUS FILHOS E COMIGO MESMA.

A oração revela que cada um de nós tem uma relação especial e indestrutível com Deus. Criados à Sua semelhança, não podemos existir separados dEle. A Bíblia nos assegura que, mesmo quando parecemos estar em um deserto de sentimentos complicados, em realidade, estamos sempre sendo dirigidos, instruídos e guardados como filhos bem-amados de Deus, "como a menina dos olhos" (Deuteronômio 32:10). Nos versículos subseqüentes, o desvelo de Deus é comparado ao de uma águia mãe: "Como a águia desperta a sua ninhada e voeja sobre os seus filhotes, estende as asas e, tomando-os, os leva sobre elas, assim, só o Senhor o guiou, e não havia com ele deus estranho" (v. 11, 12). Ao sentir que Deus estava me amparando como uma mãe, conseguia livrar-me do medo, da impaciência e da raiva.

Com efeito, eu estava aprendendo a ser paciente não só com os meus filhos mas também comigo mesma. Ciência e Saúde aconselha: "Espera tu pacientemente que o Amor divino paire sobre as águas da mente mortal e forme o conceito perfeito. É preciso que a paciência realize 'sua obra perfeita' "(p. 454). Quando me pus a viver em conformidade com essa oração de espera paciente, o Amor divino se tornou meu constante "auxiliar". Diariamente, eu me voltava para esse auxiliar e sempre o encontrei, paciente e gentil, sempre disponível, nunca ocupado demais, jamais amedrontado, nunca ausente.

À medida que os filhos se tornaram adolescentes, essas valiosas lições foram de grande valia. Adquiri ainda maior confiança no fato de que Deus não é só Pai, mas também Mãe. Percebi que, como uma mãe, Deus conforta Seus filhos, dando a cada um alegria perene, calma duradoura, um rumo na vida e a coragem para seguir em frente. Todas as crianças têm esse mesmo Pai-Mãe Deus, em quem podem confiar e que as ama e as guarda em segurança. Deus ajuda a elas e a nós.

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