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Injustiça no emprego e o progresso profissional

Da edição de agosto de 2000 dO Arauto da Ciência Cristã


"Não sabemos o que vamos fazer com você!" Aparentemente, a insatisfação do meu chefe parecia ter fundamento, pois eu havia cometido um grave erro no trabalho. Na verdade, porém, eu havia seguido as instruções que recebera. Infelizmente, a pessoa que me dera as instruções erradas preferiu não se responsabilizar pelo erro, mesmo estando presente durante essa conversa. Eu achei que não tinha alternativa a não ser ficar calado. As perspectivas para a minha carreira profissional pareciam comprometidas para sempre. Fui transferido para um serviço de rotina, num departamento onde, acreditava-se, qualquer promoção seria difícil.

Contudo, não perdi as esperanças. Conhecia exemplos bíblicos em que as pessoas haviam vencido a injustiça. Por exemplo, José superou a perfídia dos irmãos (ver Gênesis 37–50) e Cristo Jesus venceu o ódio que lhe foi injustamente dirigido (ver Mateus, cap. 27 e 28). Também esta outra afirmação bíblica me confortou: "Eis a Rocha! Suas obras são perfeitas, porque todos os seus caminhos são juízo; Deus é fidelidade, e não há nele injustiça; é justo e reto" (Deuteronômio 32:4).

O próximo passo foi empenhar-me em expressar justiça em minha própria atitude e conduta, apesar do que havia acontecido. Afinal, dependia de mim ser merecedor de uma promoção, quer meu chefe concordasse quer não. Portanto, decidi trabalhar da melhor maneira possível, não importava o tipo de serviço que me fosse designado. Dessa forma, meu trabalho falaria por si mesmo e, afinal, me levaria ao progresso.

Orei para compreender como poderia melhorar meu desempenho no trabalho. Logo a oração trouxe à tona algumas falhas em meus hábitos de trabalho que eu não percebera antes. Por exemplo, fazia algum tempo que eu excedia o horário de almoço e ficava fora um pouco além do permitido. Embora ninguém tivesse dito nada, entendi que não era justo para com o meu empregador. Aliás, era uma forma de fraude. Ao corrigir essa atitude, vieram à tona outros lapsos semelhantes que também foram corrigidos.

O que me possibilitou eliminar esses hábitos improdutivos foi reconhecer que a honestidade e a integridade estavam entre as qualidades que constituíam minha verdadeira natureza espiritual, como semelhança de Deus. Fundamentando o meu progresso, havia a convicção de que, como filho de Deus, eu não poderia estar separado nem por um instante da justiça e da misericórdia divinas. Quando nossas atitudes estão em harmonia com a lei de Deus, percebemos Seu amor atuando em nossa experiência. Começamos a ver provas convincentes de que cada faceta de nossa vida é inteiramente governada por Deus e está, portanto, de acordo com a harmonia do ser divino.

Orei para compreender que Deus é o meu verdadeiro empregador. Na verdade, estou sempre cuidando dos negócios do meu Pai, e essa atividade espiritual não pode ser impedida por nenhuma injustiça. Apeguei-me também à compreensão de que, na realidade, não há uma mente mal informada, preconceituosa, injusta ou insensível, porque Deus é a única Mente. Sendo essa Mente infinitamente boa, não inclui nenhuma tendência negativa. Uma frase de Ciência e Saúde me ajudou particularmente nesse caso. Ela afirma: "Uma mente egoísta e limitada pode ser injusta, mas a Mente ilimitada e divina é a lei imortal da justiça bem como da misericórdia" (p. 36). Dessa forma, consegui perdoar completamente a pessoa que não admitira seu erro, e continuamos tendo um bom relacionamento.

Não demorou muito, fui transferido para o departamento responsável pelo preparo da documentação jurídica para os clientes, trabalho esse que era visto como um trampolim para futuras promoções. No prazo de dois anos, fui escolhido para uma importante posição dentro da empresa. Em vez de ser um fracasso, minha carreira teve uma completa reviravolta. O trabalho proporcionou-me não somente a realização profissional, mas também a oportunidade de obter uma melhor compreensão de Deus e de minha relação com Ele.

As situações injustas não precisam redundar em fracassos, pois não são apoiadas pela lei divina do amor. Quando essa lei é afirmada em oração e manifestada através do pensar e agir corretos, vemos que a justiça e a misericórdia de Deus estão sempre presentes.

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