"Não sabemos o que vamos fazer com você!" Aparentemente, a insatisfação do meu chefe parecia ter fundamento, pois eu havia cometido um grave erro no trabalho. Na verdade, porém, eu havia seguido as instruções que recebera. Infelizmente, a pessoa que me dera as instruções erradas preferiu não se responsabilizar pelo erro, mesmo estando presente durante essa conversa. Eu achei que não tinha alternativa a não ser ficar calado. As perspectivas para a minha carreira profissional pareciam comprometidas para sempre. Fui transferido para um serviço de rotina, num departamento onde, acreditava-se, qualquer promoção seria difícil.
Contudo, não perdi as esperanças. Conhecia exemplos bíblicos em que as pessoas haviam vencido a injustiça. Por exemplo, José superou a perfídia dos irmãos (ver Gênesis 37–50) e Cristo Jesus venceu o ódio que lhe foi injustamente dirigido (ver Mateus, cap. 27 e 28). Também esta outra afirmação bíblica me confortou: "Eis a Rocha! Suas obras são perfeitas, porque todos os seus caminhos são juízo; Deus é fidelidade, e não há nele injustiça; é justo e reto" (Deuteronômio 32:4).
O próximo passo foi empenhar-me em expressar justiça em minha própria atitude e conduta, apesar do que havia acontecido. Afinal, dependia de mim ser merecedor de uma promoção, quer meu chefe concordasse quer não. Portanto, decidi trabalhar da melhor maneira possível, não importava o tipo de serviço que me fosse designado. Dessa forma, meu trabalho falaria por si mesmo e, afinal, me levaria ao progresso.
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