À medida que seu terceiro dia de ensinamento no Templo, em Jerusalém, vai chegando ao fim, Jesus ainda encontra ouvintes receptivos entre o povo. Mas, depois de ele deixar a cidade, juntamente com os discípulos, seus ensinamentos se tornam graves, permeados de advertências sobre destruição — não apenas em relação ao Templo.
12:35–37 Enquanto Jesus ainda ensinava no Templo, perguntou: Como dizem os escribas que o Cristo é filho de Davi? Ele estava nada menos do que trazendo a público, de propósito, a questão do messiado! Seria o Messias definido simplesmente como o filho de Davi, evocando imagens de guerreiros, conquistas e sublevações políticas? Não. O próprio Davi falou, pelo Espírito Santo, e declarou: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés. Jesus os estava conclamando a ponderar em profundidade, a ir além das implicações políticas. No Salmo 110, esse "Senhor" foi identificado como sacerdote da ordem de Melquisedeque. Davi reconhecera que havia uma relação entre Deus e esse "Senhor", que era Senhor até mesmo de Davi, o rei.
Jesus continuou: O mesmo Davi chama-lhe Senhor; como, pois, pode o Messias ser seu filho? Limitações, regras e expectativas humanas nunca podem definir o que é espiritualmente verdadeiro. O Messias pode, sem dúvida, ser descendente de Davi, mas ele é realmente filho de Deus, o Pai. É Deus quem autoriza, confere poder e sustenta. É por essa razão que o Messias irá realizar o trabalho de Deus, não de Davi. E a grande multidão o ouvia com prazer.
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