Por meio dos ensinamentos da Christian Science tenho a grata alegria de ter tido várias curas, ter resolvido problemas financeiros, de família e de amizades. Uma das curas pela qual sou muito grato, é do vício de fumar. Eu fumava desde a adolescência, pois o cigarro era tido como uma coisa muito positiva para os rapazes, tentando provar a masculinidade. Esse vício perdurou muitos anos.
Quando era criança, freqüentava a Escola Dominical da Christian Science, mas depois me afastei, pois mudamos para um bairro distante. Só retornei muitos anos mais tarde. Foi então que, estudando a Christian Science, aprendi que o cigarro não tinha nada a ver com o homem verdadeiro, criado à imagem e semelhança de Deus, que o cigarro não fazia parte da minha identidade espiritual. Decidido a parar de fumar, pedi a uma praticista da Christian Science que orasse comigo. Não foi uma cura muito rápida, mas ela ocorreu da maneira que eu realmente gostaria que ela ocorresse, ou seja, que a vontade de fumar cessasse. Quando isso aconteceu, senti uma liberdade muito grande.
Entretanto, acredita-se que o fumo provoque problemas cardíacos, pulmonares, etc. Alguns meses depois de eu ter parado de fumar, comecei a sentir alguns problemas de palpitação e descontrole. Certo dia tive de ser levado às pressas para o hospital. Um parente me levou para uma clínica de conhecidos da família. Quem me recebeu foi o próprio dono. Sua impressão foi das piores possíveis. Fiquei muito assustado com isso e temeroso. Fui levado para uma sala de recuperação e de exames e lá eu comecei a orar com tudo o que eu havia aprendido na Christian Science. Comecei a afirmar que o governo era de Deus, que todo movimento estava na Mente e que essa Mente é que determina a pulsação do meu coração e da minha pressão. Ela é que controla a minha vida. Nada além de Deus está presente ou tem poder. Fiz a Oração do Senhor (ver Mateus 6:9–13), e repeti a “exposição científica do ser” que diz que “Não há vida, verdade, inteligência, nem substância na matéria. Tudo é Mente infinita e sua manifestação infinita, porque Deus é Tudo-em-tudo” (Ciência e Saúde, p. 468). A idéia mais importante para mim foi entender que não sou material, que na verdade eu sou uma idéia de Deus e uma idéia de Deus não pode estar sujeita a coisas desarmoniosas. Eu estava ali refletindo sobre a harmonia e, de repente, a situação toda se reverteu. Comecei a me sentir melhor. A médica que tinha me atendido voltou e disse que eu não precisava mais ficar ali, que eu poderia ir embora. E para espanto de todos, peguei os exames e fui para casa.
No dia seguinte, insistiram para que eu fosse ver o médico da família, que é cardiologista e clínico geral. E ele me examinou, olhou os exames e disse: “Não Christiano, esses exames aqui não podem ser teus. Talvez tenham sido trocados pelos de uma pessoa bem idosa, porque isto aqui não tem nada a ver contigo.” Em seguida, explicou-me que os exames que fizera naquele momento eram tão diferentes dos anteriores que não era possível serem da mesma pessoa. Atribuo essa maravilhosa cura à certeza da presença de Deus. Ele me mostrou que a doença não fazia parte da minha vida. Essa experiência ocorreu há alguns anos e nunca mais tive recorrência de sintoma semelhante. Hoje em dia pratico esportes, ando horas de bicicleta, trabalho normalmente, sem nenhum vestígio de problema cardíaco. Nem me lembro mais desse tipo de problema.
Sou muito grato aos ensinamentos da Christian Science, pois a cada dia que vivemos, temos a chance de demonstrá-los. Minha atração pela Christian Science se deve muito a essa praticidade, ao fato de poder colocar em prática tudo o que se aprende. Isso tem me animado bastante.
Rio de Janeiro, RJ, Brasil
